Legado e memória de Paulo César Vinha, um ecologista radical

Há 30 anos, o assassinato do ambientalista Paulo César Vinha chocava a sociedade capixaba. Ele fotografava o crime de roubo de areia numa área de restinga no Parque Estadual de Setiba, quando foi morto por tiros disparados pelos empresários contrabandistas. 

O parque passou a receber seu nome em homenagem e sua memória segue sendo mantida, especialmente por companheiros que atuaram junto com ele tanto nas lutas ambientais como sociais e partidárias, já que este foi também militante do PT, colaborador do Greenpeace e ativista em outros movimentos e manifestações. 

Recebemos três deles: Maurino Fidelis, Ricardo Vereza e Perly Cipriano, que compartilharam sonhos e lutas com Paulo Vinha e trazem, na Entrevista do Século, um pouco de sua personalidade, suas principais pautas e adversários, anedotas e atualidades de sua figura, um ecologista determinado e radical, cuja ação e pensamento devem ser lembrados e podem inspirar uma reorganização do movimento ecológico capixaba.