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As voltas que o mundo dá

Nessa altura do campeonato, podemos dizer que Lelo Coimbra (PMDB/foto) conseguiu o que sempre buscou: tornar-se um candidato viável à Prefeitura de Vitória. Ele é a pedra no sapato, a sombra no caminho de Luciano Rezende (PPS) na disputa por uma vaga em um provável segundo turno. Lelo iniciou esta caminhada cercado pela descrença geral – não recebeu nem mesmo as bênçãos do governador Paulo Hartung (PMDB). Seu tutor político colocou até Amaro Neto (SD) para complicar a vida de Luciano. Hoje, numa cidade partida entre Amaro e Luciano, Lelo caminha com desenvoltura em todas as regiões, do asfalto da orla às ruelas ao redor do Maciço Central. 
 
Relações perigosas
Engraçado que ninguém se tocou que Lelo era aliado de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deputado federal cassado nessa segunda-feira (12). Como se sabe, Lelo fez campanha para Cunha ser eleito presidente da Câmara. Agora é tarde: ele também votou pela cassação e enterrou qualquer chance do caso Cunha assombrá-lo nessas eleições.
 
Menos, Manato
E essa fortaleza moral chamada Carlos Manato (SD), hein? Na sessão que cassou o mandato de Cunha, o nosso deputado federal deitou e rolou. Condenou o peemedebista como se nunca tivesse cruzado com ele, mas teve um lapso de memória: esqueceu que foi alçado ao cargo de corregedor-geral da Câmara pelas mãos de Cunha. Político oportunista deveria ser discreto nessas horas. Mas Manatinho, sabem como é, gosta de aparecer. 
 
Interrogações
Em apenas duas colunas no jornal A Gazeta, uma semana passada e outra nesta terça-feira (13), o professor da Ufes Roberto Garcia Simões desembrulha as propostas de Amaro Neto (SD) e Luciano Rezende (PPS) para Vitória e revela o que vem dentro da embalagem: um faustoso nada. O professor questiona ponto por ponto as ideias de cada um e mostra como ambos falam, falam e pouco dizem. Vale a leitura. 
 
Sugestão
Hartung bem que poderia dividir com os cidadãos deste valoroso Estado o resultado de suas andanças por Singapura, Malásia e Holanda que fez com o secretário-chefe da Casa Civil, José Carlos da Fonseca Júnior. É ou não é?
 
Aceita um café?
A sessão desta terça (13) na Assembleia registrou uma elegante troca de farpas entre os deputados Euclério Sampaio (PDT) e Dary Pagung (PRP), que vez ou outra se estranham. Eucléio bate no governo dali, Dary defende no de cá e assim ia quando Dary o convidou para tomar um café em seu escritório, em Baixo Guandu. Euclério declinou: “Vou sim, mas com o seu adversário lá”. E agradeceu o convite. Por lá, Dary está com o atual prefeito Neto Barros (PCdoB), contra Lastenio Cardoso (PMDB).
 
Vai, Octaciano
O Diário Oficial desta terça-feira (13) registra a designação de Juliana Faleiro para comandar a Secretaria de Agricultura (Seag) entre 12 de setembro a 1 de outubro. Ou seja, Octaciano Neto está mais que liberado para fazer o que já vinha fazendo: gastar sola de sapato nessas eleições. Só não pode fazer que nem o presidente do Incaper, Marcelo Suzart, que participou do programa eleitoral do candidato do PMDB à prefeitura de Pinheiros, Tico Gagno. 

Aliás…

O estado numa crise hídrica violentíssima e Octaciano preocupado com campanha eleitoral. Francamente.
 
Encontro marcado
Os candidatos à prefeitura da Serra Audifax Barcelos (Rede) e Gideão Svensson (PR) têm encontro logo após as eleições. Mas na Justiça. Está marcada para 5 de outubro uma audiência de instrução e julgamento de processo movido pelo atual prefeito contra o vereador. Audifax alega que Gideão fez acusações e calúnias em texto no Facebook para denegrir sua imagem. 
 
Pescaria
A recente aliança entre Norma Ayub (DEM) e o pescador Henrique Peçanha (PMDB) para disputar a prefeitura de Itapemirim não é uma simples aliança entre a elite e a gente humilde. É uma estratégia para combater a reeleição de Luciano Paiva (Pros): uma das principais ações do atual prefeito foi fortalecer as comunidades pesqueiras do município.
 
Recordar é viver
O programa Globo Repórter exibido sexta-feira (2) em homenagem aos 40 anos da Rede Gazeta recuperou, em tom festivo, imagens no naturalista Augusto Ruschi, de quem, no entanto, a mesma Rede Gazeta nunca foi simpática. O cientista e ativista ambiental conviveu por anos com a pecha de “curioso” com que a rede o depreciava. Mas, de repente, Ruschi virou um belo item decorativo. Por que será?
 
140 toques
“Apresentamos propostas para amenizar a #SecaNoES, duas já viraram leis, mas o Governo tem que pô-las em prática”. O deputado estadual Sérgio Majeski (PSDB) dando aquela cutucada em Hartung no twitter.
 
Pensamento
“Benefícios devem ser concedidos gradualmente; desse modo, eles parecerão melhores”. Maquiavel

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