Terça, 23 Abril 2024

Juiz pressiona prefeitura de Aracruz a implantar Família Acolhedora

 

O juiz da Infância e da Juventude de Aracruz (norte do Estado), Alexandre de Oliveira Borgo, enviou ofício à prefeitura do município cobrando a implantação do programa Família Acolhedora, que tem o objetivo de cadastrar e capacitar pessoas da comunidade para receber em casa crianças e adolescentes que estão em instituições de acolhimento no município.
 
As pessoas cadastradas no programa podem acolher as crianças ou adolescentes pelo prazo máximo de dois anos, até que seja viabilizado um lar permanente ou até que retornem às famílias de origem.
 
Para isso, as famílias recebem subsídio ou isenção fiscal e a criança acolhida pode vivenciar, mesmo que temporariamente, a convivência familiar e social. Atualmente 20 meninos estão em instituições no município, sendo que dez deles estão aptos a ingressarem no programa.
 
No Estado, somente Vitória tem implantado o programa Família Acolhedora. No caso da Capital, as famílias que se candidatam passam por quatro fases de testes que abrangem visitas domiciliares, entrevista, preenchimento de relatório psicossocial e capacitação na área de criança e adolescente. Após essas etapas, as famílias podem acolher meninos ou meninas por um período que varia entre seis meses e um ano e meio.
 
Quem participa do programa na Capital recebe uma bolsa no valor de 60% do salário mínimo para cada criança acolhida.

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