Quinta, 28 Março 2024

Brasil terá que aprimorar dados sobre capturas acidentais de tartarugas

Brasil terá que aprimorar dados sobre capturas acidentais de tartarugas

Os países membros da Comissão Internacional para a Conservação do Atum no Atlântico (Iccat), entre eles o Brasil, terão que aprimorar a coleta e envio de dados sobre capturas acidentais de tartarugas marinhas. O objetivo é cooperar com as demais ações e medidas de conservação das espécies. No Espírito Santo, o projeto deverá se desenvolver, sobretudo, onde estão as sete bases de conservação das espécies de tartaruga no litoral capixaba. 

 
São eles: Itaúnas, Guriri, Pontal do Ipiranga, Povoação, Trindade, Regência e Anchieta, que são pontos monitorados pelo Projeto Taratarugas Marinhas, do ICMBio/Tamar, entre outros pontos do litoral que deverão contar com o apoio do ICMBio e do Ministério da Pesca e Aqüicultura (MPA) para colocar em prática a recomendação internacional. 



Para o ICMBio, interagir com a atividade pesqueira é um grande desafio e um trabalho de alto custo. O País quer aproximar a Iccat da Convenção Interamericana de Conservação de Tartarugas Marinhas, com o objetivo de  prover a Comissão com dados e avaliações de risco ou impacto da pesca sobre as tartarugas marinhas no Atlântico, bem como cooperar com demais ações e medidas de conservação.
 
A decisão, com destaque para as articulações feitas pelos representantes do Ministério da Pesca, foi primordial para consolidar a posição do Brasil como um país que dedica atenção especial à causa e busca mitigar as capturas incidentais das tartarugas marinhas na pesca de atuns.
 
Além disso, o Projeto Tamar desenvolve pesquisas com foco nos padrões de ocorrências das espécies de tartarugas marinhas na pesca de espinhel, que inclui estimativas de capturas totais e estudos desses padrões com relação a algumas variáveis ambientais, o que deverá contribuir para a recomendação do Iccat. 
 
Para contribuir com as iniciativas de conservação da Iccat, o Tamar  já disponibiliza dados de monitoramento a cada ano e apresenta trabalhos científicos que retratam as capturas de tartarugas nas áreas de pesca ao largo da costa brasileira.
 
Além disso, são realizadas análises conjuntas com pesquisadores uruguaios, uma vez que as frotas de Brasil e Uruguai pescam nas mesmas regiões e interagem com as mesmas populações de tartarugas marinhas.
 
A Iccat é a organização responsável pelo monitoramento e regulação das pescarias oceânicas no Atlântico. Seu principal alvo é a pesca do atum. Em defesa dessa espécie, a comissão agendou para 2013, no mês de julho, uma nova reunião, que terá objetivo de avaliar o risco ecológico dos quelônios marinhos na região.

Veja mais notícias sobre Meio Ambiente.

Veja também:

 

Comentários:

Nenhum comentário feito ainda. Seja o primeiro a enviar um comentário
Visitante
Quinta, 28 Março 2024

Ao aceitar, você acessará um serviço fornecido por terceiros externos a https://www.seculodiario.com.br/