Domingo, 28 Abril 2024

Devido às chuvas, reunião que deliberaria sobre greve no Iema foi cancelada

A assembleia que aconteceria nesta terça-feira (26) entre os servidores do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) para deliberar sobre uma possível greve foi cancelada devido às fortes chuvas que acometeram a Grande Vitória. O local onde seria feita a reunião foi alagado.
 
A previsão é de que a reunião seja remarcada para a próxima semana. O objetivo é abrir uma mesa de negociação com a secretária de Meio Ambiente, Diane Rangel, e a Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger), garantindo a aprovação da equiparação salarial.
 
Os servidores do Iema estão em campanha pelo alinhamento salarial ao Plano de Cargos e Salários aprovado no ano passado para o Instituto de Obras Públicas (Iopes) e para o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-ES) do Estado. Se aprovada, a greve terá início em meados do mês de dezembro.
 
Nessa segunda-feira (25), aconteceria uma reunião entre a secretária, o diretor-presidente do Iema, Tarcísio José Föeger, e os secretários de governo e da Seger para discutir exclusivamente sobre o pleito da categoria, mas essa reunião foi cancelada.
 
Já nessa sexta-feira (22), em reunião entre a comissão de negociação dos servidores do Iema, a Assiema e o Sindipúblicos, os membros da Assiema demonstraram total insatisfação com a demora do retorno do governo sobre suas reivindicações. O Sindipúblicos lembra que a greve dos servidores do Iema paralisa várias obras públicas do governo.
 
Em abril deste ano, servidores do Iema e do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper-ES) já haviam manifestado a insatisfação em relação ao  plano de carreira dos funcionários, com protesto no Centro de Vitória, em frente ao prédio da Seger. Pelo mesmo motivo, foi deflagrada greve da categoria no ano passado, com duração de quase dois meses.
 
Também em 2012, um relatório divulgado pela Assiema, feito a partir de uma pesquisa interna no órgão, comprovou, dentre vários pontos alarmantes, a ineficácia e desestímulo dos funcionários do órgão na aplicação de multas a infrações ambientais e casos frequentes de carência de capacitação, falta de rigor em aplicação de penalidades e assédio moral por parte das empresas fiscalizadas. A competência do Iema para a fiscalização e controle de empreendimentos ambientalmente nocivos sempre foi questionada por ambientalistas.

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