Quarta, 24 Abril 2024

Base de Coser se movimenta para eleger presidente da Câmara

Base de Coser se movimenta para eleger presidente da Câmara

O episódio envolvendo a derrubada de um veto do prefeito João Coser (PT) na sessão dessa quinta-feira (8) na Câmara de Vitória movimenta o mercado local e lança holofote sobre a disputa para a presidência da Casa em 2013. Um ponto ficou evidente para o prefeito eleito Luciano Rezende (PPS): se havia a intenção de lançar o vereador mais bem votado do município Fabrício Gandini (PPS) ao cargo, esse processo ficou inviável.



O clima de acirramento entre os vereadores revela a movimentação de duas correntes hoje na Casa. De um lado estão os vereadores que obtiveram crescimento nas urnas de 2008 para 2012 – Gandini, Max da Mata (PSD) e Serjão Magalhães (PSB) –, que durante o mandato que termina agora em dezembro adotaram uma postura de oposição ou independência da prefeitura.



Já os vereadores que integraram a base política do prefeito João Coser tiveram queda de votação em relação ao pleito passado. Alguns deles sequer conseguiram se reeleger. A única exceção foi o vereador do PCdoB, Namy Chequer, que apresentou crescimento nas urnas.



Essa condição foi possível por conta do sentimento de mudança que tomou conta da população. O desempenho do prefeito no segundo mandato causou desgaste com o eleitorado, o que atingiu também a Câmara Municipal. Esses movimentos também afetam a escolha para a presidência da Casa.



Nos bastidores, a tendência é de que o grupo dos vereadores que integram a base de Coser e que conseguiram se reeleger ganhem força na movimentação para a escolha de um nome para presidir a Casa nos próximos dois anos. Um nome que não esteja ligado ao prefeito pode dar à Câmara condições de dialogar entre poderes, buscando o fortalecimento do legislativo.



Um movimento parecido aconteceu na eleição de Ademar Rocha (PTdoB), no governo Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB). A Câmara precisava de autoproteção, por isso, escolheu o vereador para que tirasse da Casa a condição de subserviência ao Executivo.



Esse movimento pode mudar de acordo com o desempenho do prefeito a partir de 1º de janeiro. Se Luciano Rezende estiver bem avaliado com a população, a tendência é de a Câmara adotar uma postura mais ligada ao prefeito, caso contrário, o discurso de oposição pode ganhar força no legislativo.



Confira o desempenho dos atuais vereadores da Câmara de Vitória:



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