Sábado, 20 Abril 2024

Câmara de Vitória tem 50% de renovação

Câmara de Vitória tem 50% de renovação

Nerter Samora e Kauê Scarim



A Câmara de Vitória terá sete novos vereadores na próxima legislatura – praticamente metade de suas 15 vagas. Os candidatos à reeleição Fabrício Gandini (PPS) e Max da Mata (PSD) foram os mais votados no pleito realizado neste domingo (7). A expressiva votação de Gandini, com quase nove mil votos, turbinou a sua coligação, que contribuiu com a eleição de dois novos vereadores: Vinícius Simões (PPS) e Rogerinho (PHS).



As outras novidades da Casa serão Davi Esmael (PSB), Luiz Emanuel Zouain (PSDB), Marcelão (PT), Wanderson Marinho (PRP) e Devanir (PRB). Foram reeleitos os vereadores Serjão Magalhães (PSB), Zezito Maio (PMDB), Neuzinha Oliveira (PSDB), Luisinho Coutinho (PDT), Reinaldo Bolão (PT) e Namy Chequer (PCdoB).



Durante a apuração dos votos, em frente à sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/ES), os apoiadores de Fabrício Gandini comemoravam a cada nova parcial, enquanto o vereador consolidava a liderança no pleito. Ele obteve 8.955 votos, atingindo os 4,92% do total de votos válidos. O desempenho eleitoral permitiu que a sua coligação (“Vitória do novo”), formada pelo PPS, PHS e PTN, fizesse outros dois vereadores.



Foram eleitos pela coligação proporcional do candidato Luciano Rezende (PPS), além de Gandini, o professor de história Vinícius Simões, com forte base no centro da cidade, que teve 2.673 votos, e Rogerinho, ligado ao prefeito de Vila Velha, Neucimar Fraga (PR), com 2.376 votos.



Já na coligação “Vitória com ética”, formada por PSD e PSB, o vereador Max da Mata foi contra todos os prognósticos ao atingir 6.572 votos. Ele disputou a eleição em uma coligação montada de última hora, em que o vereador não se enquadrava. Tanto que seu partido, o PSD, realizou convenção com o candidato tucano à prefeitura de Vitória, Luiz Paulo Vellozo Lucas, mas terminou do leque de candidaturas proporcionais da candidata petista Iriny Lopes.



Dentro dessa coligação, Max da Mata superou Davi Esmael, filho do deputado estadual e ex-vereador Esmael de Almeida (PMDB) e Serjão Magalhães, ambos eleitos, com 4.963 e 4.723 votos, respectivamente terceiro e quinto colocados. Quem ficou de fora foi o atual vereador Sérgio Sá de Freitas (PSB), apontado com um dos favoritos da coligação e que obteve 4.089 votos, como sétimo mais bem votado, mas que não entrou na lista da próxima legislatura.



Na coligação “Democracia e sustentabilidade”, formada pelos partidos PDT, PMDB e PSDB, foram eleitos quatro vereadores. A única novidade foi o tucano Luiz Emanuel, apoiado pelo deputado federal César Colnago (PSDB) e principal nome da chapa de vereadores do partido. Ele foi o quarto mais votado do pleito, com 4.838 votos. Foram reeleitos pela coligação: Zezito Maio, com 4.312; Neuzinha, com 3.697, e Luisinho, com 3.632 votos.



O PT, que não fez coligação na proporcional, diminuiu a sua bancada para a próxima legislatura. O maior puxador de votos da chapa petista foi o servidor público Marcelão, o Já Morreu, que herdou parte dos votos do vereador licenciado e atual secretário estadual de Turismo, Alexandre Passos. Marcelão teve quatro mil votos, com forte influência da votação em Jardim da Penha, segundo maior bairro de Vitória. Os petistas também reelegeram o atual presidente da Casa, Reinaldo Bolão (PT), que teve 3.094 votos.



Uma das principais surpresas foi a eleição de Wanderson Marinho, que atua em movimentos populares de Vitória, que com 3.340 votos garantiu a única cadeira da coligação “Vitória que dá certo”, formada por PP, PSC, PR e PRP, partido de Wanderson.



No rol de novidades também aparece o pastor Devanir Ferreira, que já figurava como um dos principais nomes da coligação “Vitória com você” (PRB, PV e PCdoB) e que foi eleito com 2.556 votos. Com uma diferença de apenas 33 votos a menos que o vereador Namy Chequer, reeleito pela mesma coligação.



Entre as principais surpresas do resultado, estão as derrotas dos atuais vereadores Fábio Lube (PDT), Dermival Galvão (PMDB) e Aloisio Varejão (PSDB) – todos vítimas do peso de sua coligação –, além de Ademar Rocha (PTdoB), cuja coligação, “Avança Vitória” (PTB, DEM, PMN, PTC e PTdoB), não teve coeficiente eleitoral para eleger algum vereador.

Veja mais notícias sobre Política.

Veja também:

 

Comentários:

Nenhum comentário feito ainda. Seja o primeiro a enviar um comentário
Visitante
Sábado, 20 Abril 2024

Ao aceitar, você acessará um serviço fornecido por terceiros externos a https://www.seculodiario.com.br/