Quarta, 24 Abril 2024

Gilsinho Lopes critica permanência de André Garcia em duas secretarias

O deputado estadual Gilsinho Lopes (PR) voltou a elevar o tom contra a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) nesta quarta-feira (17), durante a votação da matéria que criou duas penitenciárias na Grande Vitória. O deputado afirmou que precisou a matéria de interesse do governo do Estado ir para votação na Assembleia Legislativa, para que a reunião entre o governo e os deputados componentes da Comissão de Segurança fosse marcada. O republicano também questionou o acúmulo de pastas do secretário André Garcia.

 

Garcia responde pela Secretaria de Estado de Ações Estratégicas e pela Sejus, situação que, para Gilsinho, não pode perdurar. 

 
A reunião deve acontecer ainda nesta quarta-feira (17) e vai ser discutida a necessidade de nomeação dos investigadores de Polícia Civil do concurso de 1993 e dos policiais militares do concurso de 1996. 
 
Durante a sessão, o deputado também disse que vai levar à reunião todos os pedidos de informação enviados pela Comissão de Segurança à Sejus durante um ano e oito meses, e as respostas caracterizadas por ele como “descabidas” da secretaria. Ele disse ainda que as dificuldades que a Sejus enfrenta atualmente são decorrentes da má gestão na pasta. 
 
 
Além disso, o deputado também disse que vai fazer 29 cópias – uma para cada deputado – do sistema de videomonitoramento do Centro de Detenção Provisória (CDP) Feminino de Xuri do dia 17 de agosto. Nesse dia, segundo o deputado, estariam registradas imagens da ex-diretora-presidente do Iases Silvana Gallina, detida por força da Operação Pixote, falando ao celular levado pela diretora de ressocialização da Sejus, Quésia da Cunha Oliveira para o interior do presídio.
 
A diretora de ressocialização consta da lista de 17 indiciados em inquérito policial que investigou as fraudes nos contratos entre a Associação Capixaba de Desenvolvimento e Inclusão Social (Acadis) e o Instituto de Atendimento Socioeducativo (Iases). Quésia é indiciada por supostamente ter usado o cargo para beneficiar Silvana Gallina, ao oferecer um celular para ela durante uma visita na unidade prisional. 
 
Foram aplicadas medidas cautelares contra Quésia que a impedem de deixar a Grande Vitória ou ainda de ir em locais onde estejam os investigados. 

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