Manifestações de apoio à greve dos professores marcam esta quarta
Os estudantes da rede estadual iniciaram as manifestações previstas para esta quarta-feira (30). Por volta das 9 horas, eles saíram da Praça do Papa em direção ao Centro da Capital, para se juntarem aos outros atores do ato público “Hoje a Aula é na Rua”.
Depois de darem início à caminhada, os alunos pararam em frente à Prefeitura de Vitória, na Avenida Marechal Mascarenhas Moraes, onde os professores da rede municipal já realizavam manifestação. Os profissionais se juntaram à marcha e seguiram com os estudantes em direção ao edifício Fábio Ruschi, onde se localiza a Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger), no Centro de Vitória, local de concentração dos servidores públicos desde o início da manhã. Eles realizara uma assembleia geral, seguida de ato público, para discutir o retorno do governo estadual à pauta de reivindicação da categoria.
Após a liminar que suspendeu a greve dos servidores estaduais, o governo se reuniu duas vezes com a diretoria do Sindipúblicos e delegados de base, ocasiões nas quais não respondeu de forma objetiva às demandas da categoria, como apontam.
A categoria reivindica a concessão do auxílio-alimentação para os servidores que recebem por subsídio - atualmente muitos sequer recebem o benefício -, reajuste do auxílio-alimentação, sem correção desde 1997; política pública de gestão de pessoas que contemple as demandas dos servidores; reposição das perdas salariais e fixação da data base em mês específico; e regulamentação do adicional de insalubridade e do auxílio-creche.
Depois da unificação das manifestações no Fábio Ruschi, professores, alunos e servidores seguiram para o Palácio Anchieta, sede do governo estadual, e realizaram ato público.
O ato público dos alunos é em apoio aos professores da rede estadual, que deflagraram greve há 16 dias. Nesta terça-feira (29), a categoria deliberou pela continuidade do movimento por tempo indeterminado.
Os trabalhadores pleiteiam reajuste salarial para 2014, com aplicação da Lei do Piso; revisão dos planos de cargos, carreiras e salários vencidos; e eleição direta para direção escolar.
A Procuradoria Geral do Estado (PGE) pediu à Justiça a ilegalidade da greve antes mesmo que ela começasse e o Estado conseguiu liminar neste sentido. O setor jurídico do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (Sindiupes), no entanto, recorre da decisão e o movimento foi mantido.
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