Domingo, 05 Mai 2024

Metalúrgicos rejeitam proposta patronal e deflagram greve

Metalúrgicos rejeitam proposta patronal e deflagram greve
Os trabalhadores metalúrgicos das empresas que compõem o grupo do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e de Material Elétrico do Estado (Sindifer-ES) rejeitaram pela terceira vez a proposta para fechamento da Convenção Coletiva de Trabalho 2014/2015 das empresas, em assembleia realizada nesta sexta-feira (5) pelo Sindicato dos Metalúrgicos do Estado (Sindimetal-ES). 
 
Além disso, os metalúrgicos aprovaram o edital de greve, que deve ser deflagrada na próxima segunda-feira (8). Os trabalhadores estão insatisfeitos com o fato de os empresários não avançarem nas propostas, apresentando índices muito inferiores ao pleito dos trabalhadores.
 
A categoria analisou a proposta apresentada durante mediação na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), realizada na última segunda-feira (1). As empresas oferecem 7,1% de reajuste salarial; auxílio-alimentação no valor de R$ 198 para os empregados que atuam nas empresas dentro dos grandes complexos (ArcelorMittal Tubarão, ArcelorMittal Cariacica, Vale, Fibria, Canexus, Petrobras, Portocel), R$ 107 de auxílio-alimentação para as empresas fora dos grandes complexos e com um quadro de empregados acima de 100 trabalhadores; e R$ 275 para os metalúrgicos das empresas prestadoras de serviços na Samarco. Para a assistência à infância, os empresários propuseram um valor de R$ 75,00 para quem tem filhos com idade máxima de 2 anos e R$ 125 no valor da assistência a portadores de deficiência.
 
Os metalúrgicos consideraram que a proposta é uma afronta à luta da categoria, por apresentar avanços insignificantes, como o reajuste salarial, que teve um aumento de apenas 0,1% em relação aos 7% propostos anteriormente e rejeitados pelos trabalhadores em outras assembleias.
 
Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 9,34%, sendo 6,34% equivalente à inflação do período pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e mais 3% de ganho real; auxílio-alimentação no valor de R$ 300 para as empresas dentro dos grandes complexos e R$ 250 para todos os metalúrgicos que trabalham fora dos grandes complexos, com qualquer número de empregados. Os trabalhadores também lutam pela redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem redução nos salários, e para que seja incluída na CCT uma cláusula que regularize a atividade offshore 
  

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