Segunda, 13 Mai 2024

Em Nome do Filho: PF pede mais tempo para concluir investigação

Em Nome do Filho: PF pede mais tempo para concluir investigação

A Polícia Federal solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prorrogação do prazo para conclusão das investigações contra a deputada federal Sueli Vidigal (PDT), que responde a um inquérito (Inq 3353) pela suposta prática de crimes eleitorais. Nessa terça-feira (30), a autoridade policial enviou ofício ao relator do processo, ministro Dias Toffoli, para a ampliação do prazo para o cumprimento das diligências faltantes na Operação Em Nome do Filho, deflagrada no final de 2010.



No início de abril, o ministro havia confirmado a utilização das provas obtidas durante a apuração em processo no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES), que teve a tramitação suspensa em razão do foro privilegiado da parlamentar. Na ocasião, Dias Toffoli determinou à Corregedoria-Geral da PF que concluísse as diligências restantes dentro do processo no prazo máximo de 60 dias, limite que pode ser estendido também por decisão do relator do inquérito.



A deputada Sueli Vidigal é investigada pela suposta prática de crimes eleitorais, como a compra de votos e um esquema de caixa dois nas eleições de 2010. No dia 15 de dezembro daquele ano, a Polícia Federal deflagrou uma operação onde foram detidas cinco pessoas, entre elas, a então assessora de Sueli, Clemilda Rodrigues, e Marcos Teles, chefe de gabinete do então refeito da Serra Sérgio Vidigal (PDT) – marido de Sueli.



As investigações apontaram a suposta prática de caixa dois em campanhas, além de extorsão eleitoral devido à participação de servidores comissionados da prefeitura em eventos da campanha de Sueli. A deputada federal também é alvo de uma ação de improbidade administrativa, que tramita na Justiça estadual, pela acusação de uso da máquina pública durante a campanha.



Neste processo, a deputada foi denunciada pelo Ministério Público Estadual (MPE), juntamente com a ex-secretária da Educação, Márcia Lamas, e mais dois servidores. A ação narra que os denunciados promoveram um evento denominado “Encontro de Jovens” com alunos da rede pública municipal no dia 1º de setembro de 2010, em pleno período eleitoral. O encontro teria ocorrido apenas com o objetivo de promover a campanha para reeleição de Sueli.

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