Resultado de 2012 vai influir na permanência de César Colnago à frente do PSDB
A escolha do presidente estadual do PSDB acontece no próximo dia 20 de abril, mas as movimentações já são percebidas dentro do partido. Mesmo tendo direito a mais um mandato à frente da sigla, a reeleição do deputado federal César Colnago não está garantida para comandar o ninho tucano durante o processo eleitoral de 2014.
O motivo, segundo interlocutores tucanos, é o desempenho do partido na disputa municipal do ano passado. O partido, que tinha 13 prefeitos, reelegeu cinco e só conseguiu uma nova prefeitura, o que para alguns observadores pode prejudicar sua campanha.
É verdade que o PSDB conseguiu uma cadeira na Assembleia Legislativa, mas isso não resolveu a perda de espaço que o partido vem amargando nos últimos anos. Em Guarapari, onde o diretório estadual buscou negociação com o novo prefeito Orly Gomes (DEM), não conseguiu espaço, já que o prefeito só conversa com a municipal.
Para alguns tucanos, a ideia dentro do partido é de que, embora não esteja inviabilizada, a reeleição de Colnago vai depender de aparar arestas com as municipais e dentro da estadual. Para isso, o presidente tem pouco mais de um mês.
Municipal
A convenção que abre o processo de troca de comando no ninho tucano é a da Capital e a expectativa é de que a eleição que acontece no próximo sábado (16) seja bastante movimentada. Embora o presidente da municipal, vereador Luiz Emanuel Zouain, negue uma controvérsia dentro da municipal, muitos tucanos confirmam a movimentação da vereadora Neuzinha Oliveira, que também estaria interessada no comando do partido.
Neste domingo (10), o grupo de Luiz Emanuel, que está no segundo mandato e não pode mais se reeleger, se reúne para traçar as estratégias para a busca de um consenso no partido em torno do engenheiro Aloísio Ramaldes. O encontro terá a participação de Colnago e do ex-prefeito de Vitória Luiz Paulo Vellozo Lucas, o que pode apaziguar os ânimos e fortalecer a candidatura de Ramaldes para o comando da municipal.
Já o ex-prefeito de Vitória não quer comandar o partido nem na municipal e nem na estadual. Com um capital político ainda consistente, Luiz Paulo parece estar poupando suas forças para a disputa do próximo ano, quando deve tentar um retorno à Câmara dos Deputados ou uma vaga na Assembleia Legislativa.
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