Sexta, 03 Mai 2024

Governo Hartung cortou verbas do combate ao mosquito da dengue

Paulo Hartung (PMDB) vem pousando na grande mídia como o único governador que conseguiu domar a crise econômica com sucesso. Ele tem afirmado, sem falsa modéstia, que o modelo aplicado no Espírito Santo servirá de exemplos para o resto do País. Não revela, porém, a que custo.
A população, que sente os efeitos desses cortes, sobretudo, nas áreas de saúde, educação e segurança, não tem nada a comemorar. A guilhotina do governo não poupou nem os gastos com vigilância epidemiológica — atividade relacionada ao controle de doenças, entre elas, dengue, zika, malária e outras doenças.
Em 2014, segundo levantamento do jornal Folha de S.Paulo, o Espírito Santo gastou R$ 11,1 milhões com vigilância epidemiológica. Em 2015, primeiro ano do governo Hartung, a verba caiu para R$ 9 milhões. Corte de 23,3%, em plena explosão do Aedes aegypti.
À medida que os investimentos caíram, os casos de dengue subiram. Em 2015, o Estado registrou 35 casos/mil. O índice deixa o Espírito Santo em nono lugar no ranking nacional. Para se ter uma ideia do que representa R$ 9 milhões em investimento em vigilância epidemiológica, Sergipe, que registrou apenas 8 casos/mil, investiu R$ 32,6 milhões.
Para efeito de comparação, Sergipe tem 2,2 milhões de habitantes, contra 3,9 milhões do ES e uma área de 21 mil quilômetros quadrados, menos da metade do Estado capixaba. Apesar dos números, Sergipe investiu em vigilância epidemiológica quase quatro vezes mais que o Espírito Santo. 

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