Associação de Moradores de Jardim da Penha cobra posto da Guarda Municipal

A Associação de Moradores de Jardim da Penha (Amjap) esteve reunida nesta terça-feira (09) com o secretário de Segurança, Fronzio Calheira Mota, para debater com a comunidade a construção do Plano Municipal de Segurança. Os diretores da associação aproveitaram a ocasião para cobrar da Prefeitura de Vitória a construção do posto da Guarda Municipal no bairro.

 

Segundo o coordenador-geral da Amjap, Fabrício Pancotto, o prefeito Luciano Rezende (PPS) se comprometeu com a construção do Posto da Guarda na região próxima à Ponte da Passagem, há mais de um ano, durante uma reunião do Gabinete Itinerante – projeto em que o prefeito e seus secretários vão até os bairros para receber a demanda da comunidade. “Quando era vereador, o prefeito já tinha feito uma indicação para a construção do posto na região. O que mostra que ele compreende a relevância da nossa reivindicação”, relembra Pancotto.

 

Entretanto, durante a reunião o secretário de Segurança informou aos moradores que o posto não seria mais construído no bairro, e que está prevista uma instalação na avenida Nossa Senhora da Penha. Mota afirmou ainda que apesar de o projeto já ter sido concluído, a Prefeitura não dispõe de verbas nesse momento para a realização da obra, que está orçada em aproximadamente R$ 700 mil.

 

A negativa da Prefeitura provocou revolta entre os moradores. “Questionamos as prioridades da Prefeitura de Vitória. O orçamento deste ano para a iluminação de Natal teve um acréscimo de R$ 667 mil, o que é bem próximo do valor para a construção do posto. Não queremos que esse recurso seja investido especificamente na segurança do bairro, mas acreditamos que a Prefeitura poderia ter feito uma iluminação mais simples e investido em problemas mais importantes na cidade”, explica o coordenador da Amjap.

 

Neste ano, a iluminação de Natal custou R$ 3,8 milhões aos cofres municipais. Segundo a Prefeitura de Vitória, o acréscimo de R$ 667 mil em comparação ao valor do ano passado foi necessário para a ampliação das áreas enfeitadas e porque o número de materiais reaproveitados foi reduzido, já que a maior parte da iluminação do ano passado foi danificada pelas chuvas. O recurso é proveniente da Contribuição para o Custeio de Serviço de Iluminação Pública, e só pode ser aplicado na iluminação da cidade.