Quarta, 15 Mai 2024

Depois de morte no Portocel, trabalhador sofre grave acidente na fábrica da Aracruz (Fibria)

 



Menos de 16 horas depois de um trabalhador ter morrido no Terminal Especializado da Barra do Riacho (Portocel), porto da Aracruz (atual Fibria), outro trabalhador sofreu um grave acidente na área da empresa enquanto trabalhava no pátio de madeiras, na noite desta quarta-feira (26). O trabalhador Wescley Oliveira ficou preso da cintura para baixo dentro de um equipamento da correia transportadora de toras para a picagem de madeira. 
 
O trabalhador teve bacia e pernas esmagadas e esperou por socorro do Corpo de Bombeiros e do Samu por mais de uma hora. Depois de resgatado, foi transferido para o hospital Metropolitano, na Serra, onde passou por cirurgia que durou mais de três horas. Wescley permanece internado em estado grave.
 
Enquanto o trabalhador ainda estava preso ao equipamento um diretor do Sindicato dos Trabalhadores Papeleiros e Químicos do Estado (Sinticel) foi à delegacia de Polícia Civil de Aracruz (noroeste do Estado) e registrou boletim de ocorrência, por conta da demora no atendimento ao operário. No momento em que o boletim foi registrado, foi determinada a paralisação dos serviços para que uma perícia na área do acidente fosse realizada para determinar as causas. 
 
De acordo com o diretor do Sinticel, Joaquim Artur Duarte Branco o serviço de salvamento e socorro foi terceirizado pela Fibria há aproximadamente seis meses. “Um serviço dessa importância não deveria ser terceirizado, mas operado pela própria empresa”. O Sinticel credita essa terceirização a uma política de redução de custos da empresa. 
 
Todo o acidente ocorrido na fábrica de celulose deve ser atendido pelo Corpo de Bombeiros e pelo Samu, o que retarda o atendimento por conta do deslocamento das equipes, lotadas na sede do município de Aracruz até a Fibria, na região litorânea. 
 
Morte
 
Na madrugada desta quarta-feira (26) o operador de empilhadeira Jairo de Oliveira Souza, ligado ao Sindicato Unificado da Orla Portuária (Suport-ES) morreu esmagado por um fardo de celulose que pesava 2 toneladas. O acidente ocorreu em Portocel, porto da Fibria, localizado no distrito de Barra do Riacho, em Aracruz. 
 
Após o acidente o porto permaneceu fechado para que fosse realizada uma perícia no local. O trabalhador 

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