Domingo, 19 Mai 2024

Eleição do Sindiupes: Justiça suspende apuração e pede consenso entre as chapas

 

Na audiência de conciliação que estava marcada para esta quarta-feira (12) para decidir os rumos da eleição do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Espírito Santo (Sindiupes), a juíza Lucy Lago, titular da 1ª Vara do Trabalho de Vitória, suspendeu o processo de apuração e deu um prazo para as duas chapas e a Comissão Eleitoral entrarem em consenso: dia 20 deste mês, quinta-feira da próxima semana. 
 
Além disso, ela ampliou a liminar que paralisava as nove urnas impugnadas na apuração, além de determinar a busca e apreensão dos votos feitos em separado (por professores fora de sua escola), que somam cerca de mil cédulas.
 
A determinação ocorreu após a Chapa 1 – “Um novo tempo para avançar na luta” ter entrado com um pedido de contagem de todos esses votos (incluindo as urnas impugnadas) e a destituição da Comissão Eleitoral, que estaria favorecendo a Chapa 2 – “Ousar, lutar, vencer”, que é apoiada pela seção estadual da Central Única dos Trabalhadores (CUT). 
 
A Chapa 2, que até agora não estava diretamente ligada ao processo da Justiça (a primeira ação foi feita apenas contra a Comissão Eleitoral e a atual direção do sindicato), também entrou com um processo, argumentando contra a interferência da Justiça na apuração. Isso fez com que a chapa entrasse diretamente no processo e, também, tornou mais clara a sua própria resolução, externando a disputa que há entre as duas chapas nessa questão.
 
Segundo o advogado representante da Chapa 1, Rogério Petri, a expectativa é que o “bom senso” vença esses problemas e todas as partes da questão consigam resolvê-la. “A nossa ação foi movida exatamente nesse sentido: resolver a questão e respeitar a vontade dos eleitores. Independente de quem ganhar nas urnas impugnadas e nos votos em separado, isso deve ser respeitado”, afirma ele.
 
A eleição do Sindiupes aconteceu nos dias 28 e 29 de agosto e teve sua apuração iniciada no dia 30, mas, até hoje, não teve seu resultado definido. Marcada por muita troca de farpas entre os dois grupos, o processo esteve parado por diversos dias, atrasando a sua resolução. Além disso, a Comissão Eleitoral, inicialmente composta por 5 membros, esfacelou-se e chegou a trabalhar com apenas uma pessoa, gerando críticas e debates sobre a própria legitimidade da apuração.

Veja mais notícias sobre Cidades.

Veja também:

 

Comentários:

Nenhum comentário feito ainda. Seja o primeiro a enviar um comentário
Visitante
Domingo, 19 Mai 2024

Ao aceitar, você acessará um serviço fornecido por terceiros externos a https://www.seculodiario.com.br/