Terça, 23 Abril 2024

Embargo declaratório da defesa de Donati será julgado nesta segunda

 


As Câmaras Criminais Reunidas do Tribunal de Justiça do Estado (TJES) julgam nesta segunda-feira (13) mais um embargo declaratório impetrado pela defesa do atual prefeito de Conceição da Barra (norte do Estado) e candidato à reeleição, Jorge Donati (PSDB). O embargo é referente ao “Crime da Ilha”, em que ele é indiciado pelo mando nos assassinatos da então mulher, Cláudia Soneghete e da arrumadeira da mansão do casal, Mauricéia Rodrigues, ocorridos na Ilha do Frade, em Vitória, em janeiro de 2003. 
 
Embora a defesa impetre recursos a cada julgamento, o Tribunal vem julgando os expedientes com rapidez, demonstrando que os crimes atribuídos ao prefeito podem ser julgados na segunda instância. 
 
Pelo “Crime da Ilha” já foram julgados os irmãos Cristiano e Renato dos Santos Rodrigues, acusados de serem os executores das duas mulheres. Cristiano foi condenado pelo Tribunal do Júri de Vitória a 41 anos de prisão e Renato a 11 meses de pena em regime aberto, em julgamento finalizado na madrugada do dia 11 de maio deste ano. 
 
O julgamento dos acusados da execução deu novo fôlego ao processo contra Donati, que passou para a segunda instância depois que ele se elegeu prefeito de Conceição da Barra nas eleições municipais de 2008. A reeleição do prefeito garante que o processo permaneça em segunda instância, mas caso Donati seja eleito em outubro e condenado por um colegiado, como é o caso das Câmaras Criminais Reunidas, pode ter o diploma cassado. 
 
Além do “Crime da Ilha” Donati também responde pelo mando no assassinato do sindicalista Edson José dos Santos Barcellos, ocorrido em Conceição da Barra em julho de 2010. A denúncia contra o prefeito foi acatada pela 1ª Câmara Criminal do TJES em sessão realizada no dia 18 de julho deste ano. 
 
O acórdão atesta o peso dos depoimentos na ação contra Donati. Enquanto a defesa do prefeito tenta desqualificar testemunhas e relatos, os magistrados sustentaram que os depoimentos colhidos no inquérito policial foram suficientes para que a denúncia fosse acatada.

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