Demandas visam segurança e acessibilidade de idosos e moradores das partes altas

A Associação de Moradores do Centro (Amacentro) protocolou, na Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros do Estado do Espírito Santo (Ceturb), cinco reivindicações na área de mobilidade urbana. As propostas buscam garantir o direito de ir e vir principalmente dos moradores das partes altas do Centro de Vitória, como Morro da Capixaba e Morro da Fonte Grande, e da população idosa, além de ter foco na segurança dos usuários do transporte coletivo.
Uma das demandas é a unificação dos pontos de ônibus onde é possível pegar transporte para Vila Velha com aqueles onde param ônibus que circulam somente no município de Vitória. De acordo com o presidente da Amacentro, Wallace Bonicenha, a iniciativa busca fazer com que haja mais pessoas no ponto de ônibus, aumentando a segurança.
Também há pontos específicos para quem vai para Cariacica, mas conforme afirma Wallace, neles há uma quantidade maior de pessoas do que os de Vila Velha. Além disso, unificar todos os pontos acarretaria em uma fila de ônibus, prejudicando o trânsito. Outra reivindicação com foco na segurança é o reforço na iluminação dos pontos de ônibus.
Há, ainda, medidas voltadas para os idosos, moradores da Cidade Alta e do Morro da Capixaba e Fonte Grande, como a criação de uma linha de ônibus circular gratuita, ligando os equipamentos culturais, como as igrejas históricas, e os sociais, como unidades de saúde e Centro de Convivência da Terceira Idade. Wallace explica que e proposta é a disponibilização de um micro-ônibus que poderia sair, por exemplo, do Parque da Gruta da Onça, até o Parque Moscoso. Essa iniciativa, segundo ele, também “daria dinâmica ao turismo, ao atendimento social, e, logo, ao comércio local”.
Além disso, a Amacentro reivindica um ponto de ônibus na rua Graciano Neves, já que muitos moradores das partes altas fazem compras na feira da Rua Sete e demais pontos comerciais das proximidades. Contudo, não há um ponto de ônibus ali perto, tendo que subir com as compras na Ladeira São Bento para então pegar o transporte coletivo.
Por fim, a associação quer mais facilidade na recarga do Cartão GV. Para isso, reivindica uma máquina de autoatendimento para aquisição dos créditos, já que há poucos pontos comerciais onde é possível fazer isso. Há, ainda, o fato de que às vezes a pessoa precisa fazer a recarga em um horário que esses pontos já estão fechados. Wallace destaca que, no autoatendimento, é possível fazer a recarga com cartão de crédito, ao contrário do que acontece nos pontos comerciais, onde só é possível comprar com dinheiro.