Quinta, 02 Mai 2024

Idaf confirma contaminação de seis animais da PM por bactéria

O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) confirmou a contaminação por mormo (doença infecciosa que ataca primariamente cavalos, asnos e mulas, podendo também ser contraída por outros animais, tais como cachorros, gatos, bodes e inclusive o homem) de seis animais do Regimento de Polícia Montada da Polícia Militar. O regimento está interditado e os animais que tiveram a contaminação comprovada por exames laboratoriais feitos no Ministério da Agricultura devem ser sacrificados, em data ainda não definida. A doença é incurável.

O mormo, além de contagioso entre equinos, é transmissível a seres humanos – embora ainda não tenha sido registrado nenhum caso de contaminação de humanos no Brasil. Além do Regimento, também foram interditadas outras oito propriedades que tiveram contato com os animais contaminados nos municípios de Cariacica, Serra, Vila Velha, Fundão e Cachoeiro de Itapemirim (sul do Estado). 

 
A orientação em casos mormo é o sacrifício do animal infectado, a Instrução Normativa do Ministério da Agricultura nº 24, de 2004, a Lei Estadual nº 5.736 e o Decreto-N nº 4.495, o que vai ser feito no caso dos equinos do Regimento. 
 
O policiamento ostensivo com o auxílio de cavalos foi substituído pelo motorizado e à pé por conta da interdição do Regimento. Os outros 121 animais do regimento, mesmo não apresentando sintomas, passaram por exames que devem ter resultado divulgado em 30 dias. Somente após o período o policiamento com o cavalos vai ser retomado.  
 
A última aquisição de animais pelo Regimento de Polícia Montada foi feita em dezembro de 2012, em transação com a empresa CSL Produção Rural Ltda, razão social da Coudelaria Souza Leão, localizada no Pernambuco. O valor do contrato entre o Estado e a empresa e de R$ 822.283, sendo que a empresa venceu os dois lotes da licitação para a aquisição dos equinos, o primeiro no valor unitário de R$ 19.134 e o segundo de R$ 21.779. Foram adquiridos 35 equinos e sete éguas matrizes, para serem usados no policiamento ostensivo e para fins de reprodução. 
 
Ainda não se sabe se os animais infectados fazem parte do plantel de quase R$ 1 milhão, se já foram adquiridos contaminados ou se foram infectados no Estado, que era o único da região Sudeste sem a ocorrência de mormo até a descoberta nos animais da Polícia Militar.

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