Compromisso foi firmado pela Prefeitura de Vitória após sucessivas cobranças
A gestão do prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos), em Vitória, informou que as obras de contenção de uma pedra na comunidade do Cabral começarão no início de dezembro. A informação foi dada em reunião entre representantes da Secretaria de Obras, do Instituto Quadro de Esperança e o vereador Jocelino (PT), na manhã desta sexta-feira (24).

Até então, a gestão municipal havia dito que a obra começaria ainda este ano, não estabelecendo prazo, o que trouxe preocupação para os moradores. “Estamos muito felizes. Em dezembro essa obra vai sair do papel. É o compromisso da Prefeitura Municipal de Vitória”, comemorou a presidente do Instituto, Valquíria Santos da Silva Mattos, em vídeo gravado junto com Jocelino, publicado nas redes sociais do vereador.
A resposta da prefeitura veio exatamente uma semana depois de Jocelino ter encaminhado um requerimento de informações ao prefeito e à Secretaria de Desenvolvimento da Cidade (Sedec) para “obter informações técnicas e atualizadas acerca das medidas que serão adotadas na Obra Emergencial do Morro do Cabral, uma vez que o risco geológico identificado coloca em vulnerabilidade famílias residentes na região”.
A denúncia sobre a possibilidade de deslizamento foi feita pela comunidade em agosto último, pelas redes sociais. Na ocasião, os moradores afirmaram que o medo não é somente de quem mora no entorno da pedra, mas também de outras localidades, pois a rocha, de cerca de 300 quilos, pode rolar. Os moradores chegaram a ser notificados pela prefeitura sobre o risco de estar ali. Contudo, afirmam não ter para onde ir.
De acordo com Valquíria, o temor diante da possibilidade de deslizamento não é de hoje, já que, há três anos, moradores de uma casa ao lado da pedra saíram do imóvel com medo. Além disso, os moradores perceberam um certo deslocamento na rocha e outras pedras menores caíram. A Prefeitura de Vitória, então, foi acionada pelo instituto. Uma casa ao lado da pedra chegou a ser interditada, outras foram notificadas e o contato das famílias foi encaminhado para a Defesa Civil, que, no entanto, não havia entrado mais em contato.

