Segunda, 29 Abril 2024

Prefeitura recua e comércio do Centro não terá mais restrição de horário

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A gestão de Lorenzo Pazolini (Republicanos) voltou atrás e não irá mais estabelecer que o comércio do Centro de Vitória feche às 23h durante o Carnaval. A nova decisão foi tomada em reunião realizada na tarde desta quinta-feira (16), após repercussão negativa da medida. 

Participaram do encontro o secretário municipal de Comunicação e Governo, Luciano Forrechi; os vereadores Karla Coser (PT) e André Moreira (Psol); e representantes da Associação de Moradores do Centro (Amacentro); da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL); e de blocos carnavalescos.

Conforme consta na ata da reunião, o grupo também fez alguns pedidos para a administração municipal, entre eles, a garantia da instalação de banheiros químicos e apoio das forças de segurança, não se restringindo somente à atuação da Guarda Municipal, devendo englobar também a Polícia Militar (PM), para segurança local. A revogação foi considerada por Karla Coser "importante para a garantia do Carnaval".

A reunião desta quinta-feira ocorreu após a repercussão negativa com o anúncio da restrição de horário. "Uma conversa que só foi possível porque a população se organizou para defender o Carnaval de Vitória, o Carnaval do Centro, que é tradicional e faz parte do calendário de festividades", diz.

A restrição de horário foi comunicada por Luciano Forrechi para a comunidade em reunião realizada nessa terça-feira (14). O presidente da Amacentro, Lino Feletti, afirma que na ocasião não foi dada nenhuma possibilidade de diálogo. A associação destacou, em nota, que os bares "funcionam de forma regular, cumprem suas obrigações tributárias e trabalhistas, geram emprego e movimento no nosso bairro".

Também defendeu que a restrição de horário só serviria para "fomentar práticas irregulares de comércio e ajudar a esvaziar as ruas, dando lugar à insegurança e à marginalidade", pois "sem os bares o Centro de Vitória morreria e teria suas ruas totalmente vazias à noite!".

Para Lino, a restrição foi reflexo da "incompetência da prefeitura de fazer o controle natural", que, aponta, seria colocar guardas municipais nas ruas e dialogar com a PM para garantir a segurança. Ele também salientou a necessidade de controle dos ambulantes e de evitar a utilização das "caixinhas de som", uma vez que em horários onde não há atividades de lazer, elas podem ser utilizada por muitos como uma alternativa.

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