Sábado, 04 Mai 2024

Segurança do ciclista: governo do Estado lança o Mapa das Ciclorrotas

Segurança do ciclista: governo do Estado lança o Mapa das Ciclorrotas
Os ciclistas da Grande Vitória até dispõem de ciclovias e ciclofaixas. Porém a malha ainda não é devidamente articulada, o que, muitas vezes, os força a disputar espaço com os carros em vias de tráfego intenso. Um expediente arriscado que pode mudar um pouco com a publicação do Mapa das Ciclorrotas, lançado nessa sexta-feira (21).
 
O documento é um suporte para a locomoção mais segura dos ciclistas na Grande Vitória, apresentando uma seleção das ciclorrotas mais adequadas para as bicicletas na região. O mapa oferece ainda um mapeamento das ciclovias e ciclofaixas e de paraciclos, bicicletários e oficinas de bicicleta ao longo das ciclorrotas. O mapa apresenta a extensão de 152,37 km de ciclorrotas, reunindo cinco municípios: Vila Velha (50,83 km), Vitória (50,22 km), Cariacica (23,29 km), Serra (23,29 km) e e Viana (4,75 km).
 
Ciclorrotas não são ciclovias nem ciclofaixas, vias exclusivas para ciclistas. Ciclorrotas são itinerários seguros para o deslocamento via bike onde não haja pistas específicas para o modal. Esse mapa começou a ser desenhado em janeiro em reunião entre ciclistas, a Secretaria Estadual de Transporte e Obras Públicas (Setop) e o Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), inicialmente como parte da implantação do projeto de aluguel de bicicletas que o governo estadual pretendia desenvolver em parceria com as prefeituras. O edital foi suspenso pela Justiça em maio.
 
Coordenado pela Setop, em parceria com cicloativistas e IJSN, o mapa traz um inventário técnico das características físicas, ambientais e de tráfego de cada trecho. Em seguida, os classifica “Rota Adequada” ou “Rota com Tráfego Intenso”. O critério foi definido por um grupo de ciclistas representando o Bike Anjo, a Federação Espírito Santense de Ciclismo (Fesc), os Ciclistas Urbanos Capixabas (CUC), o Grupo Mulher de Bike, o Ciclista Capixaba, o Blog Vitória Sustentável e a Polícia Militar. 
 
O grupo definiu os percursos que melhor fariam a interligação entre bairros e pontos de referência pública, como equipamentos públicos, universidades, áreas turísticas e culturais. 
 
No entanto, o trabalho ainda não está completo. A função do governo estadual foi elaborar as ciclorrotas. A sinalização vertical e horizontal, por exemplo, ficará a cargo das prefeituras, já que a gestão do trânsito é de âmbito municipal. Detinha Son, do CUC, alerta para a necessidade de campanhas de diminuição da velocidade dos carros. Em todo lugar onde há ciclorrotas, foram implantadas “zonas de 30” ou “zonas de 40”, que determinam a velocidade máxima dos carros no trecho. Também é preciso fazer campanhas para divulgar as ciclorrotas.
 
De qualquer maneira, a tendência é que as ciclorrotas tornem a viagem ciclística mais segura. “Agora a gente tem as ligações. Quem, por exemplo, não tem o hábito de pedalar fora de Vitória, mas gostaria de ir a Serra e Cariacica, é igual quando você não tem uma estrada segura para passar. Agora você tem esse mapa”, explica Detinha.
 

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