Sexta, 03 Mai 2024

Setop inicia licitação para implantar o Sistema BRT

Setop inicia licitação para implantar o Sistema BRT
A Secretaria de Estado dos Transportes e Obras Públicas (Setop) publicou, nesta quarta-feira (4),o aviso de "licitação pré-qualificação" para a concorrência, por menor preço, entre as empresas interessadas em implantar o Sistema “BRT da Região Metropolitana da Grande Vitória”. 
 
De acordo com o ato, publicado no Diário Oficial, a entrega da documentação para o serviço deve ser feita até o dia 20 de janeiro de 2014. O valor anunciado para a obra é de R$ 742.278 milhões. 
 
O sistema BRT (Bus Rapid Transit) faz parte do Programa de Mobilidade Metropolitana (PMN), que prevê a construção de 32 quilômetros de corredores de ônibus e deverá interligar os terminais da Grande Vitória. O projeto prevê ainda o alargamento das calçadas e a retirada dos pontos de ônibus, que deverão ser substituídos por plataformas de embarque e desembarque construídas no canteiro central das vias. A principal promessa do serviço é a diminuição no tempo das viagens.  
 
Ainda que defendido pelo Estado como uma ferramenta promissora no fomento da mobilidade urbana, o governo vem recebendo críticas que vão desde a necessidade do novo sistema à sua eficácia. Enquanto parte da sociedade civil cobra que os investimentos sejam direcionados para outros projetos como aquaviário e ciclovias, inclusive na Terceira Ponte, outros alertam para as características físicas de Vitória - o sistema não solucionaria o problema de trânsito da cidade. 
 
O projeto tem ainda outro ponto polêmico, que é a utilização de dois galpões do Porto de Vitória para a passagem do BRT, criticada pelo Conselho Estadual de Cultura, que luta pelo tombamento das estruturas. De acordo com o Conselho, a utilização dos galpões da Codesa não respeitou uma consulta pública, nem garantiu uma discussão democrática sobre a viabilidade urbana e de estrutura da região. 
 
O uso dos galpões para o BRT também vem sendo duramente criticados pela sociedade civil organizada, por se tratar de um projeto que não prioriza o valor histórico da Capital e por significar a extinção de um espaço utilizado para o fomento da cultura, que deveria ser revitalizado, ao invés de destruído. 

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