Quinta, 02 Mai 2024

Vinte e seis municípios capixabas possuem acessibilidade a espaços públicos de esporte e lazer

 

No Espírito Santo, segundo o levantamento da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic/2011) (Munic 2011), feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), há apenas 26 municípios equipados para garantir a acessibilidade de pessoas com direito à deficiência. Segundo o levantamento, 53 municípios possuem algum tipo de intervenção que impedem o acesso de deficientes a 3spaços públicos de esporte e lazer. 
 
De acordo com o IBGE, 49% dos municípios capixabas possuem áreas acessíveis para os deficientes e 41,5% possuem políticas de distribuição de órteses e próteses e 35,8% dos municípios possuem alguma ação relacionada à geração de trabalho e renda ou inserção no mercado de trabalho. 
 
Já em relação à garantia ou melhoria de acessibilidade do transporte público existe apenas em 12 municípios (22,6%). 
 
“Destaca-se que apenas 2 municípios possuíam legislação que assegurasse o ingresso de cão-guia em espaços cultural, artístico e desportivo. Domingos Martins e Mucurici”, divulgou o levantamento. 
 
Em relação aos itens de acessibilidade existentes no prédio das prefeituras, 31 municípios (39,8%) não possuíam qualquer item de acessibilidade. 
 
Apenas uma prefeitura, a de Guarapari, permite o acesso de pessoas acompanhadas de cão guia no Estado e apenas cinco sedes possuíam o piso tátil. 
 
O levantamento ressaltou ainda, que a falta de itens de acessibilidade não era compensada por um atendimento pessoal especializado aos deficientes: somente 5 municípios declararam possuir pessoas capacitadas para tal atendimento.
 
Entre as principais demandas reclamadas quanto à acessibilidade para pessoas portadoras de deficiência, estão às questões ligadas a mobilidade urbana.



A reclamação, é que apesar da exigência das calçadas cidadãs, alta conscientização da população, há pouca fiscalização por parte do poder público e sobram obstáculos nas ruas para impedir o trânsito dos deficientes nas duas principais cidades do Estado. 
 
Em Vila Velha, por exemplo, o Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Vila Velha (Comude-Vive) reivindicou ao prefeito Rodney Miranda durante reunião realizada em fevereiro deste ano, que as mais de 88 mil pessoas com alguma deficiência no município, tenham seus direitos cumpridos através de políticas voltadas ao setor, principalmente nas áreas de educação, esporte, acessibildiade, transporte e saúde. 
 
Já Vitória, onde a cobrança por acessibilidade também é grande, a reclamação é que apesar da prefeitura divulgar taxi acessível para pessoas com mobilidade reduzida, acesso a clubes para a prática de esporte e a autorização da entrada de cão guia em ônibus e taxis municipais, as ruas ainda são um território perigoso para as pessoas que apresentam algum tipo de deficiência. 
 
 
 

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