Segunda, 29 Abril 2024

2013 no caminho

 

O ano que está indo embora é do governador Renato Casagrande. Não há o que se discutir. Agora o que nasce, pela sua condição de ser um ano de alinhamento para as eleições de 2014, anda por enquanto sem previsões. Não significa que Casagrande deixará de ser bem acolhido, mas entre isso e atribuir a ele condições absolutas de construir sua reeleição, existe uma distância razoável, embora, por ora, só exista ensaio de candidatura ao governo do senador Magno Malta (PR). Caberão outros no processo. Magno, pelas reais possibilidades em disputar, dificilmente escapará desse destino. A não ser que queira continuar alvo predileto das elites políticas e empresariais do Estado. Para a coluna, Magno vai topar a parada. Não há outra saída. 
 
Na estrada
A partir de março, Magno vai percorrer o Estado para testar suas reais condições competitivas. De antemão, é possível entender essa sua necessidade, a partir do que houve com ele nos governos de Paulo Hartung (PMDB), que de tudo fez para eliminá-lo do processo político capixaba. Nas recentes eleições municipais, em que Magno andou apoiando vários candidatos, montaram um ardiloso plano para transformá-lo num político de baixa qualidade e perigoso para a sociedade. Objetivo: descredenciá-lo para 2014.  
 
No jogo
Hartung também vai fazer parte desse jogo, apesar do mau resultado colhido nas eleições municipais deste ano. Vai ser peça de decisão fatalmente, sem a devida necessidade de ser candidato. Levará consigo o senador Ricardo Ferraço (PMDB), cujas esperanças de uma candidatura ao governo vão muito além do apoio do ex-governador. E sim dos atropelos que possam atrapalhar o caminho à reeleição de Casagrande. 
 
Sobreviveu
Há também de se considerar que o pai do Ricardo, o deputado estadual Theodorico Ferraço (DEM), presidente da Assembleia, que o governador Renato Casagrande cometeu a temeridade de deixá-lo vivo, quando poderia tê-lo eliminado, vai também entrar no jogo, com todas as suas artimanhas de uma velha, perigosa e inconfiável raposa. 
 
Nova missão
Por falar em Casagrande, o governador incumbiu o seu secretário de Planejamento, Robson Leite, de cuidar da relação do secretário de Segurança, Henrique Herkenhoff, com o meio circundante da Segurança. O governador quer preservá-lo. 
 
Do ramo 
Robson Leite é do ramo. Foi sempre muito requisitado para missões dessa natureza pelo ex-governador Paulo Hartung. Desde a época do movimento estudantil, passando pelos mandatos de Hartung como deputado estadual, federal, prefeitura de Vitória e senador. Governo, não. 
 
Meia-boca
No governo Casagrande, Robson Leite andou exercitando essa sua capacidade na secretaria de Governo, mas foi alijado do Palácio Anchieta, pela necessidade de cercarem o governador pelos puros-sangues do PSB.
 
Forte
De fora desse ciclo familiar socialista, ainda se mantém firme a jornalista Flávia Mignone, que executa missões na relação do governo com os meios de comunicação e opina na matéria. 
 
PENSAMENTO:
"A ação política é cruel; baseia-se numa competição animal, é preciso derrotar, esmagar, matar, aniquilar o inimigo". Otto Lara Resende

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