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Apoio estratégico

A ratificação de apoio do deputado estadual Sérgio Majeski (PSDB) à reeleição de Luciano Rezende (PPS), em Vitória, chega em um momento muito importante para o prefeito. Ele parece estar sentido o baque do cerco palaciano à sua candidatura. Enquanto ainda persegue Amaro Neto (SD) na corrida eleitoral, vê Lelo Coimbra (PMDB) crescer no retrovisor, embora é sempre bom ter ressalvas com as pesquisas realizadas pelo instituto Futura.

Os apoios dados até aqui ao palanque de Luciano Rezende são fortes é importantes, mas nenhum deles tem as características de Majeski. O ex-governador Renato Casagrande (PSB) também é um apoio importante. O socialista é bom de rua e rivalizou bem a disputa de 2014 com Hartung na Capital, mas a eleição é municipal e o interesse de Casagrande é a rivalidade com Hartung em 2018. Além disso, o ex-governador não está tão intenso na campanha do prefeito como se esperava.

Evidentemente ao deixar a disputa e declarar apoio ao palanque de Luciano, o ex-prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas, que liderava o pleito até então, fortaleceu sua candidatura, até porque foi contra a decisão da municipal tucana, que decidir compor chapa com Wesley Goggi na vice de Lelo Coimbra (PMDB).

Mas esse apoio de Luiz Paulo tem seus altos e baixos. Ele aparece ao lado do prefeito, caminha com ele, mas daí a pouco pega um avião e vai para a índia participar de um evento na área de economia e planejamento de cidades. Há de se considerar também, que, embora estivesse liderando a corrida eleitoral deste ano, Luiz Paulo não vence uma disputa política desde 2006, quando conquistou uma cadeira na Câmara dos Deputados. E lá se foram 10 anos.

Majeski é uma liderança em ascensão. Ele representa o discurso que Luciano vem pregando desde a eleição passada, de mudança, de nova política. É uma liderança que tem personalidade e capacidade para credenciar o palanque do prefeito.

A declaração pode ajudar a equilibrar o jogo em favor do prefeito, mas para isso ele precisa ter capacidade de entender que esse é o único apoio que realmente agrega por ser o “diferente”, o “novo” da política. Seria a hora de tirar os holofotes de cima de si mesmo e iluminar os aliados para fortalecer a candidatura.

Fragmentos:

1 – A sessão desta segunda-feira (12), na Assembleia Legislativa, foi marcada pelo silêncio em relação ao arquivamento do pedido de impeachment do governador Paulo Hartung (PMDB). Mas os sindicatos que propuseram o a apuração, prometem fazer ainda muito barulho.

2 – Do deputado Euclério Sampaio (PDT) sobre o projeto que permite a instalação de redes de proteção na Terceira Ponte: “Se o problema for porque eu apresentei o projeto, eu retiro o meu nome e o governo reapresenta”, disse.  

3 – A promotoria de Justiça de Colatina recebeu denúncia contra a declaração de bens do candidato Cirilo de Tarso (PSD). Os adversários querem que o candidato comprove o que diz ter.

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