Terça, 30 Abril 2024

Caiu na Rede

O cenário eleitoral do Brasil em 2014 deve ser bem diferente dos anteriores. A começar pelo que mostra a pesquisa Datafolha: o fim da polarização PT – PSDB. Pela primeira vez em mais de uma década, não são os tucanos que estão na cola do PT e sim um movimento que ainda nem é um partido.



Marina Silva e seus aliados trabalham duro para conseguir as 500 mil assinaturas para poder registrar a Rede. No Estado, a meta é 30 mil, e começou devagar, mas com o resultado da pesquisa, a tendência é de que haja mais interesse pelo novo partido.



Nos meios políticos os comentários são de que há muita gente interessada. Gente graúda, inclusive, embalada pelo potencial eleitoral da presidenciável Marina Silva, e com a sempre atraente possibilidade de mudar de partido, escapando da lei de fidelidade partidária.



Mas se para os entusiastas da Rede o resultado do Datafolha foi interessante, para os tucanos foi um desastre. Aécio Neves está em terceiro na corrida eleitoral e a possibilidade José Serra se unir ao PPS/PMN divide ainda mais a já desgastada oposição.



Os tucanos do Espírito Santo passam por um momento delicado. Após a problemática eleição do diretório municipal de Vitória, se preparam para a convenção estadual com um único entendimento: ninguém se entende dentro do PSDB. O partido mantém uma distância segura do governo Renato Casagrande, mas será que terá fôlego para sustentar um palanque presidencial no Estado?



Quanto ao PSB, o governador Renato Casagrande parece estar a mercê do projeto pessoal do presidente de seu partido, o que pode complicar sua vida. O governador tem que contar agora com seu poder de convencimento para manter unida a sua base. Mas pelo jeito, as articulações no Espírito Santo vão muito além do desejo de Eduardo Campos de ser presidente ou de soltar balões de ensaio.



O jeito vai ser aguardar 2014 e torcer para que a popularidade de Dilma se mantenha, Eduardo Campos desista e todo mundo fique juntinho no palanque de Casagrande. E isso tudo, ainda não garante sua reeleição com um palanque unânime. Não é, Magno Malta (PR)?



 

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