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Como será?

O deputado estadual Marcelo Santos (PMDB) tem adotado um palanque nos últimos dias que chama a atenção da classe política. Para o deputado, se há erros no governo atual, o PMDB também é responsável, afinal de contas, o partido esteve não só no palanque de Casagrande, mas também em sua equipe.

Os emissários do ex-governador Paulo Hartung até tentaram emplacar a ideia de que o PMDB estaria reclamando da perda de espaço no governo atual. Parece o partido em nível nacional, com sete ministérios, a Presidência da Câmara e do Senado, e querendo mais. Mas não é isso, essa seria um subterfúgio para justificar o palanque de Paulo Hartung.

Os aliados do ex-governador ainda estão na estrutura: Ângela Silvares (Controle e Transparência), Paulo Ruy Carnelli (Cesan), Anselmo Tozi (Cesan), André Garcia (Segurança), fora os que saíram por conta própria, como Robson Leite (Governo e depois Planejamento).  Boa parte ou é remanescente do governo passado ou é aliado de Hartung. Então não há que se falar em espaço perdido.

Também vai ficar difícil para o PT endossar essa ideia, já que além do vice-governador, tinha duas secretarias no governo Casagrande, só deixou agora porque seus titulares estão na disputa proporcional. O PDT também tem uma secretaria.

E não é só isso. Durante os quatro anos de governo socialista, as dívidas deixadas sobre a mesa de Casagrande não foram colocadas na conta de quem devia. Casagrande, em nome da unanimidade, evitou que Hartung fosse alvo de investigações, de cobranças, de desgastes, enfim, blindou seu antecessor.

Logo, faz sentido a declaração do deputado Marcelo Santos. Como esse grupo de partidos vai atacar um governo do qual fez parte. É uma bala que pode ricochetear e atingir alguém no palanque de Hartung, se não o próprio. Faz mais sentido ainda dizer que não houve qualquer tipo de quebra da unanimidade, afinal, a roupa suja está sendo lavada em casa.

Fragmentos:

1 – É estranho o comportamento de parte da imprensa em relação às obras do aeroporto. Mais uma vez, o consórcio que comanda as obras apresenta planilhas com sobrepreço, e em vez de serem tratados como fraude, o tom é de que a obra ficou “cara”.

2 – Será que vale mesmo a pena passar por cima de tudo, inclusive das regras para a execução de obras, com desrespeito aos recursos públicos? Aeroporto a qualquer custo, não!

3 – Nesta quinta-feira (1), não se comemora o Dia do Trabalho e sim se relembra o Dia do Trabalhador. Acerta aí, por favor.

 

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