Quarta, 24 Abril 2024

Dia dos Pais – Presente de Verdade

Como presentear um pai desses?


• PATRIOTA com a imagem usurpada para promover “constitucionalites”, politicagens e ideologias absurdamente opostas aos seus ideais e exemplos que deu em vida.

• GENEROSO com legado parasitado e amortecido por um falso discurso protecionista de quem vislumbra desmanchar sua obra.

• HERÓI sobre o qual a verdade está se perdendo dentro de uma ficção que ignora o descalabro hodierno.


Até o momento tudo que tenho é o presente da verdade. Ela supera todos os outros presentes (Buddha S. G. Shakyamuni); ela liberta quem a conhece (João 8:32); e ela nunca prejudica uma causa justa (Mahatma Gandhi).


Resumo do Desmanche do Museu criado por Augusto Ruschi


Sinopse: durante o governo Lula, o Museu Mello Leitão foi utilizado para convencer o governo federal a usar dinheiro público para criar um instituto de alto custo, o Instituto Nacional da Mata Atlântica - INMA. Mesmo esse gasto público se mostrando incondizente com a situação do país, culminado na crise financeira no governo Dilma, a criação do INMA seguiu adiante através de uma “forçação de barra” financeira, que ainda por cima atropelou a identidade e a autonomia do Museu. O resultado é um instituto que faz atividades que o Museu já fazia, e que segue com uma visão de futuro que desmancha obras do patrono da ecologia do Brasil, mas que também se passa por uma instituição que cuida bem da memória de Augusto Ruschi, ao passo que confunde a opinião pública se autodenominando simultaneamente de INMA e Museu Mello Leitão.


1ª parte  – “Proposta Cabeluda” (youtube – Canal Augusto Ruschi)


Após sobreviver à pesada perseguição denunciada a Fernando Henrique Cardoso em 1999, o Museu Mello Leitão chegou em 2009 amparado pela mesma falsa segurança que um cobertor oferece a um flagelado de guerra. 


Eis, então, que uma proposta de futuro, bastante “cabeluda”, foi apresentada pelo conselho científico do Museu, dando-lhe um tapinha nas costas e levantando sua moral com uma listagem de 28 méritos em um documento que, na verdade, embasaria o atropelo do próprio Museu. 


A proposta intencionava (1) vincular o Museu ao Ministério da Ciência e Tecnologia e (2) Criar um Instituto Nacional. 


Dentre os 28 méritos estavam saúde financeira, reconhecimento internacional e estado ativo de produção de pesquisa e educação. Tudo para embasar a alternância de vínculo institucional do Instituto Brasileiro de Museus para o MCTI, mas principalmente, a criação de um Instituto Nacional. 


No ano seguinte, em 2010, a “proposta cabeluda” deu lugar ao Projeto de Lei 7437/2010, assinado por Lula na 4 ª Conferência de Ciência, Tecnologia e Inovação. Esse PL já sinalizava o atropelo da instituição criada por Augusto Ruschi, sumindo com a identidade do Museu, ao invés de criar um instituto que trabalhasse em sua parceria.


Em 2011 o gato que morava dentro da “proposta cabeluda” mostrou suas garras por meio de um relatório utilizado para endossar a remoção das coleções e laboratórios do Museu para uma área rural onde seriam construídas novas edificações - uma meta tão insistente do INMA, que até parece o objetivo central de todo seu conluio institucional. Mesmo sem necessidade física; mesmo evidenciando a contradição em seu discurso carente de recursos e protecionista à obra do Patrono, e tendo o governo federal deixado claro que não possui dinheiro público para isso, o INMA insistiu, e insistiu nessa tecla.


Na sequência, o referido PL tornou-se a Lei 12.954/2012, durante o governo Dilma, o que produziu insegurança para os funcionários e coleções científicas do Museu, e que também criou outros três institutos de alto custo junto a 83 cargos – tudo, declaradamente, sem a certeza de dinheiro público disponível. 


Como isso não é um filme, vou adiantar que não houve audiência pública, em nenhum momento. 


Na próxima parte desse resumo (parte 2), abordarei acontecimentos compreendidos desde 2014 a 2016.


No vídeo deste resumo estão listados também os 28 méritos do Museu Mello Leitão - o INMA faz questão de atropelar – frutos do trabalho de Augusto Ruschi e que fazem questão de desmanchar.


“O simples passo de um indivíduo corajoso consiste em não participar da mentira. Uma palavra de verdade ganha o mundo." Aleksandr I. Solzhenitsyn

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