Passando na rua, vi um sujeito sentado num toco, ouvindo rádio no celular. A música era inaudível, era um funk. O que leva um ser humano ouvir um funk? O que traz de bom e aproveitável às pessoas ouvirem músicas através de um minúsculo celular? Afinal, música se ouve com qualidade.
Lembro que extraia qualidade das músicas, ouvindo cada acorde, cada arranjo, através de particularidades dos sons, justamente porque a gente ouvia com certa medida de altura e o som era mais “cheio”, através do vinil.
Com o tempo foi mudando o material das músicas gravadas, que apesar de dobrar a tecnologia de gravação, com estúdios de ultima geração, diminuiu a qualidade de reprodução, um pouco com o CD e agora com os drives.
E com isso tudo, juntou-se a precária qualidade musical sonora, como músicas de funk e pagodes duvidosos, amplamente divulgados em emissoras de enorme apelo popular, o que leva uma fatia da população a ouvir essas porcarias em seus celulares, principalmente sem o plug de ouvido, assim, ao ar livre e em qualquer ambiente.
Não sei não. Acho que isso contribuiu um pouco para a falência das gravadoras no mundo todo, já que esse fenômeno ocorre em todos os lugares. Mas aqui é demais! Viva a contracultura! E mesmo assim fico me perguntando.
O que leva um ser humano a ouvir essas coisas e desse jeito? Já sei: cultura e gosto, irão responder alguns. Tudo bem! E vence a ignorância.
Parabólicas
Ricardo Rangel assumiu a coordenação das rádios da Tribuna enquanto Magno Santos continua se convalescendo.
Revi alguns colegas nesta fase de campanha, como Ricardo Rangel, Ricardo Alonso, Ozeias Rezende e outros
José Antônio Campos, ex-ban-ban-ban da TV Gazeta, hoje é um homem realizado, mexendo com transporte de frutas e afins
Bete Rodrigues de uma forma ou de outra faz falta no comando de qualquer candidatura política.
Mensagem Final
Temo que tenhamos o apetite maior do que o ventre, e mais curiosidade do que capacidade.
Michel Eyquem de Montaigne