Macaco, olha o teu rabo!
Muitos companheiros me abordam questionando sobre o fato de a coluna falar muito do pessoal da CUT. Isso trouxe surpresa porque muitos desses companheiros estavam no processo de ascensão do movimento sindical quanto a gente colocava até a vida em risco para garantir a democracia, a participação social no movimento. Numa época em que a polícia reprimia o movimento. Tudo era clandestino.
Enfrentávamos todo esse aparato para garantir a liberdade do momento em geral. O que mais a gente debatia era a democracia interna. Fundamental para o bom funcionamento de uma entidade, como o respeito às divergências.
Isto posto, causa surpresa os companheiros fazerem esses questionamentos, até porque é do conhecimento de toda a sociedade que qualquer cidadão que tenha sua mente virada para a esquerda em resumo, quem é simpático ao PT ou a CUT, que quem participa do movimento não pode fazer coisa errada, porque invariavelmente será questionado.
A coluna priva por combater as instituições de esquerda que estão destoando de sua ideologia de origem. O que foi conquistado não pode ser colocado em risco por condutas pessoais, que venha a atrapalhar o movimento com um todo.
Quem está hoje à frente dos movimentos tem que ter em mente que é necessário aprimorar o que foi conquistado. A coluna não pode se calar quando vê que há um movimento de direções com ações retrógradas. O perfil de algumas direções é totalmente voltada para o capital, estão esquecendo a função principal do sindicato e do movimento sindical, que é a garantira das melhorias da qualidade de vida, não só da classe trabalhadora, mas de toda a sociedade.
Em vez de questionar a coluna, alguns dirigentes, alguns membros do movimento devem fazer uma auto-crítica e dar a mão à palmatória. Não adianta dar uma de macaco que senta sobre o próprio rabo e fala do rabo do outro.
A coluna priva pela manutenção de melhoria das ações que busquem as ações por isso bate nas instituições que têm a obrigação de fazer essa defesa. As outras têm a função delas de fazer o contrário. O objetivo é fortalecer o movimento e isso inclui crítica, não só elogios.
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