Com a COP 30, Brasil tem o dever de liderar uma transformação
O povo trabalhador brasileiro, que sonha e luta por empregos, renda, dignidade e qualidade de vida, reconhece o papel histórico do Brasil como sede da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) e a economia circular como caminho para um novo ciclo verde de desenvolvimento, trabalho e esperança.
A partir da próxima segunda-feira (11) até o dia 21, Belém, a capital do Pará, será o coração do mundo. A Amazônia – esse pulmão vivo da humanidade – receberá a COP 30. Pela primeira vez, o Brasil será anfitrião desse grande encontro, e com ele vem uma enorme responsabilidade: mostrar que é possível crescer, gerar empregos e proteger o planeta ao mesmo tempo.
Para a classe trabalhadora, isso significa muito mais do que discursos. Significa abrir um novo ciclo de oportunidades, que una trabalho, renda, sustentabilidade e dignidade. A economia circular, que estará no centro dos debates da COP 30, é a ponte entre esses objetivos.
E o que é a economia circular? Ela rompe com o velho modelo de “extrair, produzir e descartar”, e propõe reutilizar, reparar, reciclar e reinventar, transformando o que seria lixo em matéria-prima novamente. É um modelo inteligente, que reduz desperdícios, preserva recursos naturais e cria empregos verdes e de qualidade.
São trabalhadores que consertam, reformam, coletam, reaproveitam e produzem com eficiência e consciência. São empresas que inovam, governos que planejam, e comunidades que prosperam.
É a vida voltando a girar em um ciclo sustentável, em vez de se perder num consumo sem fim.
Ao sediar a COP 30, o Brasil ganha o direito – e o dever – de liderar o mundo nessa transformação. Temos energia limpa, biodiversidade, agricultura diversa, indústria criativa e um povo trabalhador que sabe tirar riqueza sem destruir a natureza. Temos a chance de provar que desenvolvimento sustentável é, antes de tudo, justiça social e distribuição de oportunidades.
A aprovação da Política Nacional de Economia Circular, em tramitação na Câmara dos Deputados, será o passo decisivo para isso. Ela pode fazer do Brasil um dos países com a legislação mais avançada do mundo na área, fortalecendo o papel do trabalhador nessa nova economia verde.
O povo brasileiro sempre foi a força que move o país. Agora, é essa mesma força que pode mover o mundo em direção a um futuro mais justo.
Cada catador, agricultor, técnico, operário, professora, cientista e empreendedora é parte dessa grande engrenagem que constrói um Brasil circular, onde nada se perde e tudo se transforma – inclusive a esperança.
A COP 30 será muito mais do que uma conferência: será um marco de virada. Uma oportunidade de mostrar que a sustentabilidade não é privilégio de poucos, mas direito e dever de todos, principalmente daqueles que vivem do próprio trabalho.
Em Belém, o mundo verá o Brasil real, que planta, produz, recicla, cria e resiste. E que agora se levanta para dizer, com voz firme e esperança renovada: “Trabalho, renda e natureza podem caminhar juntos. O futuro é circular – e o Brasil está pronto para liderar essa transformação.”

