Domingo, 05 Mai 2024

Nó em cima de nó

 

Medições de potencialidades eleitorais já andam até sendo feitas para as eleições de 2014, apesar da distância do pleito, vide a que mede o ex-prefeito de Vitória João Coser, do PT, anunciando sua candidatura ao Senado, tendo no seu encalço a senadora do seu partido, Ana Rita Esgário, levantando a voz para dizer que a vaga não é dele e sim dela. E vai-se assim também adentrando aos demais partidos que giram em torno do eixo do governador Renato Casagrande. Cuidam, no entanto, pelo menos por ora, de não mexer com a reeleição dele para o governo. Casagrande, pelo seu lado, não esboça reações para evitar a precipitação do processo eleitoral, desde que não coloquem suas reeleição no meio. Para desviar do seu caminho já andam até estimulando discussão de  governador para o distante 2018, expondo, para efeito de consistência, já  os nomes do prefeito da Serra, Audifax Barcelos, do partido do governador, e Luciano Rezende (PPS), prefeito de Vitória.  
 
Regozijo 
Entre o povo de Casagrande é comum atribuir-lhe a jogada da sua reeleição ao resultado do aparelhamento feito à candidatura do ex-deputado Luciano Rezende, derrotando o hartunguismo na candidatura de Luiz Paulo Vellozo Lucas.  
 
Regozijo II
Foram junto com a derrota de Luiz Paulo os principais nomes hartunguetes, a começar o próprio Paulo Hartung, mais o deputado federal Lelo Coimbra (PMDB), o senador Ricardo Ferraço (PMDB) e o tucano deputado federal César Colnago. É mais uma vitória de oportunidades de Casagrande. Uma arte que exercita com maestria desde Castelo, sua terra natal.  
 
Derramar
Quando a Derrama derramar de verdade,  aparecerão prefeito, desses que estão em cana, com patrimônios muito acima de suas posses. Tem um então que é gritante. Como também com depósitos longe de suas possibilidades. Só uma  operação abafa para livrá—los.   
 
Craque
Operação abafa, aliás, é coisa para o presidente da Assembleia, Theodorico Ferraço (DEM). É mestre na matéria. Sendo que na Derrama ele foi muito além. Andou rodando até a baiana por importantes gabinetes. 
 
Pagando
A contrapartida da ação do procurador-geral de Justiça, Eder Pontes, para desmontar a Operação Derrama encontra-se já  em forma de mensagem na Assembleia cheia de favorecimentos e criação de cargos destinados a protegidos. O custo é altíssimo, mas Ferração não chiou. Vai quitar a conta. 
 
Sem nome
O mandato de Paulo Roberto (PMDB) na Assembleia é também uma arte política do nosso Ferraço. Não há sequer termos adequados para denominá-lo. Até a expressão biônico, criada  a propósito para escachar  os senadores nomeados pela ditadura militar, não cabe nele. Está muito aquém.  
 
Armado   
Mas para que Paulo Roberto pegasse mais um mandato que não lhe pertence,  foi necessário que se armasse um complô peemedebista junto com o PSDB, a quem de direito pertence o mandato e deveria ser ocupado  pelo  vereador Olmir Castiglioni, de Colatina.  
 
Na jogada
Os tucanos jogaram com uma realidade: Castiglioni é gente do suplente de deputado federal Capitão Assumção (PSB), enquanto Paulo Roberto é hartunguete, como sempre foi o atual presidente estadual do PSDB, César Colnago. 
 
Da raça
Por falar nisso, a Asevila, entidade de empresários a quem o prefeito de Vila Velha, Rodney  Miranda (DEM), entregou o planejamento estratégico da sua gestão, tem como  palestrante inaugural de seus trabalhos o ex-secretário de Fazenda do governo Paulo Hartung, José Teófilo, atolado até o pescoço no escândalo de presidente Kennedy. 
 
PENSAMENTO:
“Tudo que a gente aprende é lutar contra o medo”. Norman Mailer

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