O bom rádio

Em um mercado que parece estagnado, no rádio nada se cria e muito menos se copia, pois não existem coisas boas para serem copiadas. Mas de uma coisa não se pode abrir mão, a qualidade técnica. Esta pode superar uma programação musical de gosto duvidoso e até uma baixa qualidade de atuação profissional.

Conteúdo também é o que falta no rádio de hoje. Se tiver profissionais de talento, teremos conteúdo e aí a audiência fidedigna. Mas se não temos bons conteúdos, é porque faltam profissionais de talento. Ressalva: talento não se aprende, já nasce com o indíviduo.

O aumento das verbas publicitárias do meio é um dos indicadores que mostram que as emissoras têm feito. Se não há aumento da verba, é porque não existem boas programações. Não culpem a crise. Mas sempre há tempo para repensar em novas estratégias para o rádio.

Nunca olhei com bons olhos para a segmentação. Acho que limita audiência, limita faturamento e outras coisas, mas se tiver de lançar mão da segmentação, achando que poderá se fortalecer no mercado, que faça, mas faça bem feito, muito bem feito, senão irá pagar pelo erro.

Até um passado recente, o contato direto com o anunciante funcionava, pois existe uma máxima de que ninguém poderá vender melhor seu produto do que você mesmo. Rádio se faz com quem gosta de fazer rádio. Pensar rádio 24 horas não faz mal, trabalhar rádio 24 horas excita e exercita a mente. Portanto, se o rádio anda mal, é porque falta sangue de rádio para dirigi-lo...quanto mais para fazê-lo.

PARABÓLICAS

Bem produzidas as vinhetas e aberturas de programas da Cultura FM de Castelo.

Mauricio Mignone continua firme com as edições da sua revista O Mirante, porta voz de Cachoeiro para todos os ausentes.

A dupla Marcos Jacob e Juarez Marquetti revolucionou o mercado publicitário de Cachoeiro. Jacob foi um excelente ponta esquerda no futebol.
E Alexandre Mignone está fazendo um bom trabalho para reerguer a rádio Cachoeiro, agora em FM.

ACESSE. http://jrm50anos.blogspot.com.br/

MENSAGEM FINAL
Um homem e uma mulher viverem permanentemente juntos é, biologicamente falando, uma condição extremamente anti-natural. Robert Briffault