Sexta, 19 Abril 2024

O projeto do PT

Em sua entrevista nesse fim de semana em Século Diário, a socióloga Viviane Medeiros chama a atenção para a condição política do PT nas eleições deste ano. Apesar de ser um movimento normal do partido, de crescimento e encolhimento, destaca, a situação não é boa para este ano.



O PT disputará a eleição em 15 municípios do Estado, mas a expectativa é que saia menor do que em 2008, quando conquistou seis prefeituras, quatro delas em grandes municípios: Vitória, Cariacia, Cachoeiro e Colatina. Destes, para a socióloga, apenas Colatina tem grandes chances.



De fato, em Cariacica, o partido amarga o terceiro lugar na corrida eleitoral. O crescimento de Lúcia Dornellas depende da capacidade de transferência do prefeito Helder Salomão, mas faltando pouco mais de um mês para a eleição, o caminho é muito difícil.



Em Vitória, Iriny Lopes também segue em terceiro, com uma vantagem muito confortável para o tucano Luiz Paulo Vellozo Lucas. A petista investiu nos dados em seu último programa eleitoral para mostrar o desempenho do partido à frente da prefeitura. Além disso, trouxe para a campanha o prefeito João Coser. Mas está abaixo do índice de 25% do eleitorado cativo do PT na Capital e há dúvida se ela irá mesmo para o segundo turno.



Em Cachoeiro, o prefeito Carlos Casteglione tenta se recuperar, mas o palanque de Glauber Coelho (PR), reforçado com o apoio de três grandes lideranças do município – Theodorico Ferraço (DEM), Roberto Valadão (PMDB) e José Tasso (sem partido) –, continua mantendo uma pequena vantagem. Por lá, a disputa vai ser dura e talvez a máquina não resolva o problema.



O projeto de Colatina, depois das movimentações do governador Renato Casagrande, que tirou o deputado Paulo Foletto (PSB) da disputa, e o escândalo do Iases, que respinga na candidatura de Josias Da Vitória (PDT), coloca o prefeito Leonardo Deputulski na condição de se reeleger. Mas, como destacou a entrevistada, neste caso, não se trata de uma vitória do partido, já que Leonardo faz parte do projeto do grupo de Guerino Balestrassi (PTB), que elegeria seu sucessor, independentemente do partido.





Fragmentos



1 – O senador Magno Malta (PR) está mostrando seu poder de fogo na Serra, onde faz campanha para o prefeito Sérgio Vidigal (PDT), embora seu partido esteja coligado com o deputado federal Audifax Barcelos (PSB).



2 – Em suas caminhadas com o prefeito, o senador anda dizendo que Vidigal fez tudo na Serra. Criou, inclusive, a oposição, lembrando que Audifax foi secretário municipal e eleito com o apoio do pedetista.



3 – Outra estratégia do senador que vem chamando a atenção, é o fato de que ele pede votos para os candidatos que ele apoia em outros municípios, já que muitos eleitores moram em uma cidade, mas votam em outra.

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