Ops!

Essa eu não entendi. Enquanto o governador Renato Casagrande faz das tripas coração para costurar as alianças com o PT e o PMDB, partidos de sua preferência para a candidatura à reeleição em 2014, o também socialista Paulo Foletto, coordenador da bancada capixaba no Congresso Nacional, aparece na imprensa nacional - coluna Ilimar Franco - e rasga o verbo para defender a candidatura do governador Eduardo Campos à Presidência da República: “O PT e o PMDB ficaram muito gulosos, nós estamos vivendo das sobras e dos restos”. A posição do deputado me leva a refletir: ou Foletto está totalmente desligado do que rola na política do Estado, o que seria lamentável; ou não enxerga os esforços atuais de Casagrande, que passam exatamente pela manutenção do tripé que sustentou sua candidatura em 2010 – PSB, PT e PMDB -, ou talvez demonstre ai um restinho de “coisa mal resolvida”, digo aquela história da disputa do ano passado, quando o governador optou por não levar adiante uma candidatura vitoriosa dele à prefeitura de Colatina, para apoiar um nome suicida, do deputado estadual Da Vitória. Qual das três opções?

 

Não tem a marca 

O novo presidente do Banestes, Guilherme Dias, embora tenha atuado no governo passado por longos sete anos, não é hartunguete de carteirinha. Funcionário de carreira do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), é um quadro técnico, que assumiu a Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento após atuar como ministro no governo FHC.

 

Não tem a marca II

O que se sabe é que Guilherme Dias pediu demissão tão logo o hoje senador Ricardo Ferraço (PMDB) foi apresentado como candidato palaciano ao governo do Estado por Hartung. Mas depois veio a inesperada reviravolta política e quem assumiu a posição foi o governador Renato Casagrande. 

 

Inaugurou

Finalmente alguém deixou o blá,blá,blá e tomou atitude. O ex-prefeito de Vila Velha Neucimar Fraga saiu do PR. Quem vem atrás?

 

Pedra no caminho

O presidente da Assembleia, Theodorico Ferraço (DEM), tanto fez para garantir uma cadeira na Casa a Paulo Roberto (PMDB), que veja só, o peemedebista se tornou o principal obstáculo para aprovação de seu projeto que institui taxa para exploração de petróleo no Estado. Os empresários do setor reclamaram e Paulo Roberto, funcionário de carreira da Petrobras, logo comprou a “briga”. 

 

Pedra no caminho II

Para quem não se lembra, Ferração apresentou a matéria como se fosse a última maravilha do mundo, a solução para as perdas dos royalties. Ele e o filho, senador Ricardo Ferraço (PMDB). 

 

Mas, já?

A secretária de Estado de Meio Ambiente, Patrícia Salomão, deixará o cargo. Informação rolou, oficialmente, para justificar a ausência dela na audiência pública que discutiu a “qualidade do ar” nessa quarta-feira (24). Justificando o injustificável, pois se ainda responde pela secretaria, deveria ter ido. Ou no mínimo enviado representante. 

 

Segue...

Aliás, lamentável a ausência do poder público no encontro. Apesar de um assunto de extrema relevância para os capixabas, nada de Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), Ministério Público Estadual (MPES) e principais prefeituras envolvidas. Tempo para o convite teve de sobra. Descaso mesmo ou mau planejamento do propositor, deputado Gildevan Fernandes (PV)?

 

Com tudo

O megaempresário Fernando Camargo voltou a investir pesado no Espírito Santo. Mais precisamente no Shopping Vila Velha, ao lado da UVV. Projeto é grande e está orçado em R$ 500 milhões.

 

140 toques

“Boa notícia: São Paulo ganha padrões de qualidade do ar mais rígidos”. (Vereador de Vitória Serjão Magalhães – PSB – no Twitter).

 

PENSAMENTO:

“Em política, o importante não é ter razão, mas que a dêem a alguém”. Konrad Adenauer