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Pés de fora

Lideranças da ala dos tucanos históricos, que não querem qualquer alinhamento do partido com Paulo Hartung nas eleições deste ano, estão convencidos de que o governador vai disputar a reeleição em outubro deste ano. E, aí, se o PSDB se firmar na aliança, haverá ameaça de debandada geral, como circula nos bastidores políticos. Com a intensa movimentação do vice-governador e presidente estadual do partido, César Colnago, e previsão de rasteira no projeto que vinha tocando à sucessão, havia uma expectativa de que esse bloco, que reúne potenciais candidatos, fosse acomodado fora do projeto palaciano. Apesar de aliado de Hartung e das manobras feitas por Colnago no ano passado, para tomar o controle do PSDB, ainda restava alguma torcida de que o processo eleitoral interno fosse mais democrático e com debate de novas composições. A ala, como dizem, reúne quase 50% do tucanato capixaba, que estavam alinhados na disputa pela presidência da legenda à chapa “PSDB Autêntico”, puxada pelo prefeito de Vila Velha, Max Filho, que vem a ser, nos últimos dias, o nome incensado no mercado para uma disputa ao governo. Movimentação atribuída ao seu pai, o ex-governador Max Mauro, respondida pelo prefeito como “nem que sim, nem que não”. E Colnago, hein, joga no ar um projeto, depois outro…tem ou não plano B para a eleição de 2018?
Opções
Até porque, na possibilidade de hartung ser candidato à reeleição, já voltou a ser citado no mercado como vice o secretário de Agricultura Octaciano Neto. Que ele tem sido o mais privilegiado do secretariado em firmar sua imagem, não há dúvida. No mais, sempre permanece a incógnita.
Outras conversas
Só para lembrar, nesse grupo do PSDB, ainda estão o ex-prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas, que será candidato a deputado federal e já cogita trocar de legenda, e o deputado estadual Sergio Majeski, que se coloca na disputa ao governo e ao Senado, também fora do PSDB.
Aprendeu
Depois do desastre no ano passado, o prefeito de Vitória Luciano Rezende, talvez tenha se redimido com o Carnaval de Rua da Capital. No Centro, a folia lotou e correu numa boa, todos os dias. Talvez…
Não aprendeu
Como nem tudo são flores tratando-se de Luciano, também foram registrados excessos. Nenhuma tolerância com blocos que tentaram dar uma canja e se estender um pouco do horário permitido, para agradar aos foliões – a polícia era enviada para encerrar – e multas a blocos que nem eram blocos, e sim coletivos, e que não causaram qualquer transtorno. 
Sola de sapato
Como Luciano também não é bobo, marcou presença em pelo menos três blocos, para deixar sua marca. Desfilou no Regionalzinho da Nair, destinado ao público infantil, no Parque Moscoso, ao lado da família toda; no principal de Vitória, Regional da Nair; e ainda no Bloco Bleque, com sua mulher, Marina. Tudo registrado ao vivo e nas redes sociais.
Sei…
No balanço da prefeitura divulgado por Luciano, como não poderia deixar de ser, teve cutucada no governo do Estado. “Fico muito feliz de ver o esforço do governo em retomar o Carnaval de rua e, principalmente, valorizando o Centro”. O governo e a prefeitura, bom registrar.
Alternância
Por falar em Luciano, o vereador situado no campo de oposição, Roberto Martins (PTB), não vai participar da articulação liderada por um grupo na Câmara para tentar tirar o comando das mãos do prefeito. Mas garante: vai apoiar a articulação. A eleição para a Mesa Diretora está prevista para agosto deste ano.
Em campo
Voltando ao Carnaval, quem criou uma marca própria nas postagens do período nas redes sociais foi o ex-governador Renato Casagrande. Nome: “Unidos do Casão”.
Nas redes
“Bolsonaro é aplaudido de pé em evento do Banco Pactual, Anita é convidada para uma “palestra” nos EUA por estudantes brasileiros. Está de vaca não conhecer bezerro novo!”. (Deputado federal Lelo Coimbra – MDB – no Twitter).
PENSAMENTO:
“Não prever, é já lamentar”. Leonardo da Vinci

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