Quadro final
Antes de ser cinema realidade, assistia-se a filmes que sempre tinham um final feliz. O povo gostava disso, digo, ainda gosta. As novelas são assim, com raríssimas exceções.
Passamos para o jornalismo de imagens. As TVs têm os seus telejornalismos. A cada dia que passa mais e mais violência toma conta desses jornais. Muita gente diz que não vê, pois só tem “notícia ruim”, e de ruim, já basta a vida.
Tomemos de exemplo o Jornal Nacional, da Rede Globo. Anos e anos no ar. Dizem até que veio substituir o Repórter Esso numa versão moderna, de imagens. Quem manja, nota que seus editores tem um problema crônico na composição do jornal. Talvez na distribuição dos blocos
Já houve época que a notícias de violência se misturavam com outras, não eram de quadro específico. Houve época que colocaram as notícias de violência do Brasil com as do mundo. Hoje eles acharam que a notícia de violência não tem jeito, tomou os dois primeiros blocos do referido Jornal.
Notamos também uma tentativa de terminarem o Jornal sempre com uma notícia “boa”, humanista, de família, de superação etc. Mas nem todo dia haveria uma informação assim. Então tentaram fechar com o esporte.
O que se nota hoje é que estão fechando cada Jornal Nacional com um factóide, mas que não seja sobre violência. Tem dia que é esporte, às vezes tem uma reportagem mais humanista, e tentam agora encerrar com algum investimento pesado da Rede Globo: exemplo, carnaval, cobertura da Olimpíada, Campeonato Brasileiro e assim por diante.
Se reserve ao direito de prestar atenção e veja se não é isso. O que se passa é crise de mesmice, talvez de identidade, ou de outro tipo de jornalismo a ser feito.
PARABÓLICAS
O pessoal da Equipe Tradição de futebol dá show nas transmissões fora de casa. Como sempre acompanhando o Estrela de Cachoeiro.
A Sim FM São Mateus deu show de cobertura no carnaval deste ano. Tudo no comando de Ronaldinho e Sueli.
Joãozinho Torezani ativo em sua coluna envenenada sobre política no jornal semanal ESHoje, de Carlinhos Fofoca.
Alexandre Lima disse que quer aproveitar todos os meios disponíveis para projetar o artista capixaba em cenário nacional.
MENSAGEM FINAL
A imaginação criadora nunca envelhece. Lawton
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