A trajetória deste segmento de rádio em capitais é grande. A bandeira é a adesão (não filiação) de uma rádio local, ligada, geralmente, a uma grande emissora de um grande centro, geralmente São Paulo. Essas grandes rádios preparam ou aprimoram sua programação para esse fim e oferecem a emissoras fora do eixo seus conteúdos. No início era só musical, hoje está diversificado, seguindo a tendência.
Muitos são contra a este tipo de rádio, pois querem valorizar a terra, o mercado. Talvez seja bairrismo, já que comercialmente depende de muitos fatores.
Aqui em Vitória a Transamérica chegou primeiro pelas mãos do Grupo Buaiz. Depois veio a Jovem Pan pela Gazeta, ambas no segmento jovem.
Aí vieram Antena Um, com Paulo Gava (depois Gazeta), já com programação adulto contemporâneo e a CBN no segmento notícia. O empresário Miguel Trés teve uma experiência desgastante com a Mix, também de São Paulo. A BandNews foi uma das últimas a se instalar por aqui, nas mãos do Grupo Sá Cavalcante. A Cidade fez história em Vila Velha, continua até hoje, mas por conta própria, sob o comando do empresário Jose Luís Dantas. Hoje temos inúmeras emissoras em rede no estilo gospel aqui em Vitória.
Parece que trabalhar com bandeira de marca é bom. Mas não se sabe ainda se é bom para o empregador, que economiza em pessoal e administrativamente; ou se é bom porque é só faturar. Mas depende muito do fator conteúdo ter boa audiência ou não.
A Transamérica saiu há muito tempo de Vitória, mas pode voltar a qualquer momento. Há sondagens. Só que se vier irá se somar a outras tantas no mesmo segmento jovem. A Mix tenta voltar também. A Antena 1 saiu e voltou novamente, mas em outras mãos. A Antena 1 disputa mercado apenas com a Tribuna, que é daqui, chamada nativa.
A Gazeta Rádios só tem uma bandeira que é a CBN. Será que ficará só nisso? A Band News tenta disputar mercado com ela, que está muitos anos por aqui. O Grupo Buaiz esta feliz com a bandeira Jovem Pan. Miguel Trés sossegou com a Antena 1.
Mas não podemos esquecer que todas essas rádios brigam com as demais locais, como Litoral, Tropical, Super, Líder, A Cor da Vida. De uma forma ou de outra.
O momento das rádios em Vitória não é bom. Uns alegam a crise, outros apontam que faltam estilo e conteúdo. A verdade é que as pesquisas sobre elas deixam a desejar , principalmente o mercado comercial.
PARABÓLICAS
O radialista e vereador Waguinho Ito homenageou seus pares do rádio com diploma de honra ao mérito. Uma saudável iniciativa do edil
Apareceu nas redes sociais um apelo um tanto estranho, o de desfiliação dos radialistas do Sindicato da Classe.
André Asa, o radialista que veio de Londres após passar por algumas emissoras, agora é free lancer
Sandro Gomes, o incansável, está momentaneamente fora do rádio. Faz parte da assessoria de imprensa do prefeito de Serra, Audifax Barcelos (Rede)
MENSAGEM FINAL
Eu não creio na sua ressurreição, mas não ocultarei a emoção que sinto diante de Cristo e dos seus ensinamentos. Perante Ele e a sua história não experimento senão respeito e reverência. Albert Camus