A tecnologia e a crise – a primeira, em franca expansão; e a segunda, sem prazo para acabar – estão ajudando a criar a rádio de um homem só. Diferentemente do que muitos imaginam, a cada dia isso vai se tornando mais latente. Equipamentos e meios técnicos já existem para isso, só falta o talento único. Esse ainda é mui dúbio no Brasil.
Aliás, já existem milhares de rádios em atividade para se fazer isso e deve ter gente fazendo também. As comunitárias dadas aos borbotões nos governos Lula e Dilma e que Temer deu uma brecada. Talvez Lula deve ter pensando em uma legião de petistas falando sobre os seus ideais em rádios comunitárias. Seriam as rádios das minorias. Certo? Não, errado!
Mas por outro lado existem também emissoras comerciais (de mais potência) já fazendo esse trabalho. Mas como fica o trabalhador do setor? Haverá desemprego em massa? Talvez sim, talvez não. A verdade que é preciso se reciclar com rapidez e estudar muito.
Antigamente uma rádio dependia de vários fatores que hoje não existem mais; técnico de transmissor, programador musical, programador comercial, atendente de estúdio, operador de gravação e edição e outros, pois tudo se resume em um computador e joga no transmissor e/ou na internet (se for o caso).
É chato escrever essas coisas, mas temos de ser realistas. O rádio não se renovou profissionalmente. Algumas medidas foram tomados com o intuito de salvá-lo. Cursos específicos em faculdades, por exemplo, mas nem isso ouço mais falar.
PARABÓLICAS
Empresário da comunicação do Estado, Paulo Gava prepara o segundo encontro dos funcionários da Antena UM
Quem esteve nos visitando foi o Paulo Oliveira, um dos profissionais mais completos do rádio capixaba. Gente capaz!
O cachoeirense Toninho Carlos esteve conversando conosco sobre as coisas de Cachoeiro, ele que é uma figura impoluta da “capital secreta”.
Dia desses perdemos o amigo Luis Spadeto, o Luisinho do Burro, apreciador de programas sertanejos. Foi em paz!
MENSAGEM FINAL
A maioria de nossos gastos é feita para propiciar nossos esforços de nos parecermos com os outros. Ralph Waldo Emerson