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Sem disfarce

 

Tudo armado para a Assembleia Legislativa aprovar o “pacotão” do Ministério Público do Estado (MPES), como já era esperado. Nada de debates com a sociedade civil ou qualquer coisa parecida, apesar da polêmica e do impacto financeiro da medida. O presidente da Casa, Theodorico Ferraço (DEM), tem pressa em quitar mais uma dívida da aliança firmada com o procurador-geral de Justiça, Eder Pontes. A ordem está dada, cabe aos demais cumpri-la, como já fez o líder do governo, Sérgio Borges (PMDB), pedindo urgência na votação. O conjunto harmônico conduzido por Ferração tem o compromisso de criar todas as facilidades possíveis e impossíveis aos interesses do MPES. Os demais deputados estaduais aceitam o comando, sem qualquer resistência. O jogo é esse. Manda quem pode, obedece quem tem juízo. 
 
Babação
A propósito, na sessão desta segunda-feira (25) na Assembleia, só deu o governador Renato Casagrande, com a inauguração do “novo Dório Silva”. Elogios de sobra também para o ex-governador Paulo Hartung (PMDB), que não fez nada durante oito anos de governo, mas foi esperto na saída, e agora colhe os frutos.
 
Tudo em casa
A Associação dos Empresários de Vila Velha (Asevila), que já deu início à realização do planejamento estratégico de governo do prefeito Rodney Miranda (DEM), fez o mesmo trabalho para a gestão passada, comandada por Neucimar Fraga (PR). A entidade é uma espécie de extensão do ES em Ação, que os capixabas estão carecas de saber quais interesses defende. 
 
Tudo em casa II
Por trás da Asevila nesse tipo de trabalho está a empresa Macroplan Prospectiva, Estratégia e Gestão S/S Ltda, que foi também a contratada do governo Paulo Hartung (PMDB) para fazer o Plano de Desenvolvimento Espírito Santo 2025.
 
Tudo em casa III
Mantêm a Arsevila 42 empresas, entre elas a Chocolates Garoto, Rodosol, Shopping Praia da Costa, Oiltanking Terminais Ltda – Vitória, Vila Porto, Longin.TVV, Rede Bristol Hotéis, Galwan Construtora e Incorporadora, E-Ross Eventos e etc, etc, etc. 
 
Bonde lotado
Ainda em Vila Velha, já tem muita gente dizendo que a acusação que pesa sobre o vereador Almir Neres (PSD), dando conta de funcionária fantasma e recebimento por viagens não realizadas, nunca foi exceção. Na legislatura passada, prática era pra lá de comum e virou até motivo de piada, com direito a bordão e tudo em relação aos cursos também não realizados: “a volta dos que não foram”. Se fosse pra prender, seria necessário um camburão. 
 
Ah, tá!
A essa altura do campeonato, o prefeito de Colatina Leonardo Batata (PT) querer dar exemplo de decência, anunciando a saída da mulher Júlia Deptulski da pasta municipal de Assistência Social para não atrapalhar as investigações sobre desvios de verbas públicas, é brincadeira. O erro começou lá atrás, quando a nomeou para o cargo. Justificam não faltam aos prefeitos para nomear parentes, mas a prática é imoral e ponto. 
 
Oportunismo
Quando é para defender interesses dos pequenos agricultores, índios e quilombolas, um ou outro político do Estado assume a bandeira, e olhe lá. Mas em solenidades que dão ibope, como a entrega das casas populares ao Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), todo mundo quer levar algum. A não ser a deputada federal Iriny Lopes e o deputado estadual Cláudio Vereza, dois petistas que têm atuação na área, os demais sobraram.
 
É mentira…
O deputado Márcio Macêdo (PT-SE) quer obrigar as empresas que exploram a sustentabilidade ambiental em propagandas a prestarem conta. A proposta é estabelecer sanções à prática da maquiagem verde, que é vender uma imagem à população que não condiz com a realidade. Tem tudo a ver com as poluidoras do Estado.
 
140 toques
“Vi em Camburi o início da manifestação ForaRenan. Achei justo o protesto. Afinal, a Justiça não deve ser igual para todos?”. (Vereador de Vitória Serjão Magalhães – PSB – no Twitter).
 
PENSAMENTO:
“Ser político é dar ao povo a noção de como fazer o que se pensa fazer sem que para isso não se tenham feito nada”. Jr. Mesquita

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