Sexta, 26 Abril 2024

Sociedade

Antigamente os jornais tinham um espaço dedicado à sociedade. O que era isso? Poucas pessoas, geralmente abastadas, que faziam e aconteciam, sempre em pequenos grupos e em cidades mais desenvolvidas. No interior não havia uma “sociedade” como nos moldes da cidade grande.



Na minha terra, havia um colunista social, assim chamado. Aqui em Vitória tinha uns três, sendo a escandalosa Maria Nilce um deles. No Brasil, o lendário Ibrahim Sued, de origem libanesa e analfabeto. Até que chegou um cara chamado Zózimo Barroso do Amaral e deu uma “mudada” no estilo de se fazer coluna social e passou a dar “informação”



O colunista social sempre foi um cara bem informado, pois freqüentava a boa roda, a alta roda, onde se falava de tudo e de todos. Muita gente dava o que tinha e o que não tinha para ter seu nome numa coluna social, imagina uma foto! Aparecer nas páginas sociais dava status.



Mas o tempo é cruel, o progresso (ou regressão) humana é terrível. As colunas sociais mudaram mais uma vez e ficaram mais amenas e com informações “fáceis”. Isso ocorreu porque muitos dos que freqüentavam a chamada sociedade passaram a freqüentar também as páginas policiais. A sociedade deu uma falida nesse aspecto.



Hoje os jornais e revistas continuam com suas páginas “sociais”, mas o enfoque é outro, como as pessoas também são outras. Sumiu o rico, o novo rico e aqueles que queriam aparecer nessas colunas de todo jeito. Aparecem muitas mulheres bonitas e altos funcionários de empresas importantes.



PARABÓLICAS



A conterrânea Claudia Geigher continua a ser considerada uma das melhores repórteres da Rede Globo, embora radicada em Mato Grosso.



Bôsco Buery, irmão de Jorge Buery, começou sua carreira de repórter esportivo em Guarapari, onde foi praticamente criado.



Heckel Ferreira deverá se fantasiar de Papai Noel novamente este ano e comparecer ali nas imediações da Praia do Canto.



Luizinho DJ, hoje na TV Vitória, poderá se transferir para outra TV em instalação na Capital



MENSAGEM FINAL



Quando o machado entrou na floresta, as árvores disseram: - O cabo é dos nossos! Provérbio Turco

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