Sexta, 26 Abril 2024

Sugestão Now: Sai de Baixo

O filme Sai de baixo não perdeu o espírito da série, os personagens mantiveram as mesmas características estereotipadas. A história começa com a soltura de Caco, preso por dois anos por se envolver em negócios ilícitos do seu tio Vavá. Ele surpreende-se quando volta para casa e vê que seu antigo apartamento foi leiloado e a família vive agora nas dependências dos empregados.


Mesmo recém-saído da prisão, Caco aceita por desespero a oferta de seu outro tio, entregar R$ 100 milhões em joias a um receptor no Paraguai. Magda recebe a mesma oferta, só que de sua prima. O porteiro Ribamar descobre o segredo de Caco auscultando de soslaio a conversa de sua tia Ajaula, que soube da trama quando visitou junto com Magda a prima Angelita Rolas.


Para enrolar mais ainda a história, Caco conhece Sunday, o caso bígamo de Ribamar. O porteiro quer aproveitar a ocasião para pedi-la em casamento no Paraguai. A essa altura, Caco sabe que precisa se defender do suborno de Ribamar, então liga para a atual esposa para que ela possa pegar os amantes no flagra. 


A viagem segue com suspeitas de todos os lados, ninguém desconfia que uma agência de turismos levando velhinhas para uma festa religiosa tenha qualquer envolvimento com contrabando. 


Insatisfeito com a soltura de Caco, o delegado, seu inimigo declarado, concede alvará de soltura a Banqueta, primo de Magda que quer se vingar de Caco e de sua irmã, o primeiro por tê-lo envolvido no crime resultando em anos de cárcere e a segunda pelos maus-tratos sofridos na infância.


Os “ricos” se parecem, ainda que de forma exacerbada, com algumas famílias da zona sul carioca, fingem nadar em dinheiro, mas na verdade estão endividados até o pescoço e se envolvem em negócios escusos para não precisar trabalhar e manter o estilo de vida, mesmo tendo que dividir o apartamento. Os pobres são ingênuos, ignorantes, inconvenientes e tanto ou até mais exagerados do que nas novelas. 


O aspecto mais igualitário deste filme é a construção dos personagens, aqui não se salva ninguém. 

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