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Tô fora

Em uma franca campanha de projeção de sua imagem em nível nacional – ainda não se sabe bem com qual objetivo, há quem acredite em uma campanha ao Senado mais forte, outros apostam em uma movimentação para melhorar a imagem do governador para uma disputa a reeleição em 2018 –, o governador Paulo Hartung joga no ar que vai deixar o PMDB.

Não confirma nem desmente, deixando a classe política especular sobre seu futuro partido, com uma tendência grande ao PSD, de seu secretário-chefe da Casa Civil e mais recente braço direito, Zé Carlinhos da Fonseca. A verdade é que o clima no PMDB, para quem tenta se projetar como exemplo a ser seguido na política, não ajuda.

Essa era uma jogada do governador para se valorizar nos meios políticos, mas o aprofundamento da crise, chegando no PMDB, e os últimos acontecimentos podem gerar a oportunidade para a saída do governador do partido.

A fragilidade do presidente da República, Michel Temer, com suas pautas antipáticas e a grande rejeição popular; as manobras do presidente do Senado, Renan Calheiros, para se manter no poder; a prisão de Sérgio Cabral e a novela Eduardo Cunha são elementos que podem acabar respingando na imagem do partido e sobrar para todo mundo.

Principalmente para quem se reuniu com o então vice-presidente na residência oficial da Praia da Costa, bem antes de o impeachment se concretizar. Se Hartung quer manter a imagem limpinha que vem vendendo para parte da imprensa nacional, por uma agência de publicidade poderosa, diga-se de passagem, é melhor se afastar de todos esses problemas vindos da nacional.

Fragmentos:

1 – Acontece nesta segunda-feira (12), o Seminário Estadual “A reformulação do Ensino Médio proposta pela MPC 746/2016”. O evento é proposto pela Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, na figura do deputado federal Sérgio Vidigal (PDT), e acontece no auditório da Emescan.

2 – Um dos convidados para o debate é o deputado estadual Sérgio Majeski (PSDB), que mostrou desânimo com a Medida Provisória: “Essa MP é um engodo no sentido de dar uma resposta imediata a população”, disse.

3 – O PDT quer um lugar na Mesa Diretora da Assembleia, mas não é exatamente o que pretende o deputado Rodrigo Coelho, que está de olho na cadeira de presidente, o partido quer negociar as outras posições do colegiado.

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