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Todo cuidado é pouco

Em pronunciamento nessa quarta-feira (11), defendendo a emenda do companheiro de partido Rodrigo Coelho na LDO, o deputado Claudio Vereza (PT) chamou a atenção para um detalhe muito importante sobre o processo eleitoral deste ano: até às 18 horas do dia 5 de julho – na verdade às 19 horas –, não há nada definido nas eleições deste ano. 
 
Nem mesmo as convenções partidárias – que, aliás, serão nos últimos dias de junho, pelo menos as mais importantes para este processo eleitoral – serão um ponto final nas articulações. Pode haver mudanças até na porta do cartório. 
 
Há muitas arestas a serem aparadas antes de bater o martelo sobre a disputa. Um exemplo disso é o imbróglio no PMDB sobre a candidatura do ex-governador Paulo Hartung. Ele, que gosta de eleições sem risco, vencidas de preferência por W.O., se vê antes de uma série de empecilhos para seu retorno ao governo do Estado. 
 
Teria primeiro que vencer uma disputa interna, levando sua candidatura para ser apreciada pelos convencionais do partido, que hoje são contrários ao palanque próprio. Hartung já perdeu em convenção, quando disputou com José Ignácio Ferreira, ainda no PSDB. Teve que disputar o Senado. É uma situação incômoda para ele.
 
Se conseguir acomodação para os proporcionais e conseguir convencer os históricos e colocar sua candidatura na rua, terá de enfrentar o palanque palaciano sem a caneta na mão. E mais, se o PT colocar candidatura própria, ainda corre o risco de disputar uma eleição em dois turnos. Então, a ideia é tentar resolver os problemas no palanque antes de terminar o prazo de convenções. 
 
O primeiro semestre foi uma sucessão de altos e baixos nos dois palanques, que pode culminar com o retorno do projeto inicial, com Casagrande ao governo e Hartung ao Senado. Mas, como disse Vereza: “quero que alguém diga hoje quais serão as candidaturas a serem registradas no dia 5 de julho”. 

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