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Unindo o útil ao agradável

Que tal reduzir uma despesa, da qual não pode se “livrar”, usando a criatividade e, de quebra, lucrar com a melhoria na sua saúde e na qualidade de vida e na saúde do meio ambiente?
 
Há alguns dias recebi no facebook uma foto do Edu Fin instigante que dizia assim: “Queime gordura e poupe seu dinheiro. Queime dinheiro e poupe sua gordura”, referindo-se, respectivamente, às consequências a partir da escolha da bicicleta ou, na segunda hipótese, do carro, como meios de transporte. Foi aproveitando esta proposta, que escrevo o artigo.
 
Com os gastos crescentes no orçamento doméstico com o item transporte – o “ir e vir” diário; o sistema público de aluguel de bicicletas e sua integração com outros meios de transportes públicos, representa mais uma oportunidade de estimular uma quebra de paradigma ao possibilitar a troca do uso do transporte privado pelo público e/ou alternativo.
 
É fato que a infraestrutura para a promoção desta mudança é complexa e deve ser construída antes da implantação do sistema, a fim de garantir a segurança dos ciclistas e a sustentabilidade do novo sistema integrado de transporte, considerando que implicará numa ampla mudança de comportamento. Essa mudança é necessária e urgente para reduzir as despesas crescentes, o caos e as consequências do trânsito e a poluição do meio ambiente.
 
Vale ressaltar que essa prática já é adotada há tempos em várias cidades da Europa, e mais recentemente em alguns estados do Brasil, com boa aceitação e bons resultados.
 
Para estimular essa reflexão, aponto alguns gastos conforme a opção: quando a escolha é pela utilização do transporte público, a exemplo do ônibus, o custo diário é de, aproximadamente R$ 5,00 que, para os vinte e dois dias úteis do mês, totaliza R$110,00. Anualizando esta despesa, o montante é de R$1.320,00. Valores bem inferiores se comparado a opção pelo uso do carro.
 
Se a escolha é pelo uso do carro, as contas ficam assim: combustível, manutenção, seguro, impostos sob veículos. Os estacionamentos particulares estão tabelados por tempo e flanelinhas estão inflacionando o “mercado” fictício, sem falar nas ameaças que alguns deles impõem. Além dos pedágios e do pagamento da “indústria de multas” de trânsito. Com isso, a despesa com um carro por mês é estimado em 3% a 4% do seu valor, considerando também sua depreciação.
 
Quando a opção é pela bicicleta, gastamos o nosso próprio combustível – energia, calorias.
 
Essas são justificativas suficientes para clamarmos pela adoção de novas alternativas que freiem esta crescente no custo familiar, no estresse individual e coletivo e no impacto negativo ao meio ambiente.
 
Unindo o útil ao agradável, a partir desta mudança, dá para melhorar o bolso, o corpo, a mente e o meio ambiente.
 
Fica a dica.
 


Ivana Medeiros Zon, Assistente Social, especialista em Saúde da Família e em Saúde Pública,Educadora Financeira, membro da ABEF – Associação Brasileira de Educação Financeira, palestrante, consultora, colunista do Portal EduFin www.edufin.com.br

https://sites.google.com/site/saudefinanceiraivanamzon/

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