Sábado, 04 Mai 2024

​Banda Lordose pra Leão comemora 30 anos com show gratuito

lordose_pra_leao_FotoPaula_Portella Paula Portella

Guarapari, 1991. Os estudantes de Comunicação da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Alex Pandini e Adolfo Oleare, apresentavam um programa em uma rádio regado a muito rock, entrevista e humor. Uma das bandas entrevistadas foi a Cia 95. Ela veio a ser grande parceira na estreia do Lordose pra Leão, banda composta pelos dois apresentadores e outros estudantes da universidade e que fez seu lançamento na festa de cinco anos da emissora, com baixo, bateria e guitarra da Cia 95. O tempo passou, o Lordose se mantém na ativa e comemora seus 30 anos com um show gratuito no dia 1º de setembro, às 21h, no Pub 426, na Praia do Canto, em Vitória.

Na verdade, são 31 anos. Entretanto, não foi possível comemorar os 30 em 2021, devido às restrições impostas pela pandemia da Covid-19, mas como nunca é tarde para festejar, a comemoração será feita agora. O show contará com a participação da banda Urublues, que, de acordo com o vocalista e letrista do Lordose, Adolfo Oleare, acolheu o grupo em seu surgimento. "Na época abríamos vários shows deles", recorda.

Logo no início da banda, se uniram a Alex Pandini e Adolfo Oleare outros estudantes de Comunicação da Ufes: Sandro Barbosa, Serjão Nascimento e Zé Renato. Também fizeram parte alunos de outros cursos, como André Moreira e Rossini Lobo, sucedido por Márcio Vaccari.

A formação atual é composta por Adolfo Oleare (vocal e letrista), Serjão Nascimento (vocal), Zé Renato (trompete e voz), Beto Trombose (Trombone), Breno Lepaus (trompete), Luciano Cruz Calango (sax), Bernardo Jhon (guitarra), Sandro Costa (baixo) e Márcio Vaccari (bateria).
Paula Portella

Eles subirão ao palco no dia 1º de setembro, para tocar um repertório de músicas do LP lançado em 2021, que é uma coletânea do Lordose pra Leão e outras músicas da banda, como Ananias e o Cavalo, gravada com Zé Ramalho para o primeiro CD do grupo. Esse primeiro trabalho, que se chama Os Pássaros Não Calçam Rua e foi lançado em 1996, trouxe o primeiro grande sucesso da banda, a música Jullyetsch, que chegou a ser uma das canções mais pedidas na extinta rádio Capital FM. Sua repercussão levou a banda a se apresentar no Circo Voador, na Lapa, Rio de Janeiro.

Em 2001 veio o segundo CD da banda, Todo Mundo Está Feliz Aqui na Terra. Sete anos depois, foi lançado Eu Tenho que Vomitar o Meu Cérebro. Consta ainda na trajetória Pior que a Merda – Live in Big Field, um CD ao vivo em homenagem à banda Merda, de Vila Velha, e gravado no antigo Bar do Pantera, em Campo Grande, Cariacica.

Adolfo Oleare afirma que a marca do Lordose era "a irreverência, um certo desbunde". Ele recorda o acolhimento do público e o sucesso nas rádios, além de um período marcante para a música capixaba, com diversas bandas se destacando no Estado.

Além do próprio Lordose, ele rememora o sucesso de outras, como Mukeka de Rato, Dead Fish, Salvação, Java Roots, Manimal e Pé do Lixo, bem como de eventos como o Dia D, na Praça do Papa, que chegou a atrair cerca de 20 mil pessoas para apresentações de bandas capixabas.

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