Quinta, 02 Mai 2024

Drama ressalta a coragem das idéias de Hannah Arendt

Drama ressalta a coragem das idéias de Hannah Arendt
Em maio de 1960, agentes da Mossad, o serviço secreto de Israel, capturaram Adolf Eichmann na Argentina. Um dos grandes organizadores do Holocausto, o tenente-coronel da SS fora pego por tropas americanas ao final da Segunda Grande Guerra, mas logrou fuga em 1946. 
 



Em abril daquele ano, Eichmann foi julgado em Israel, num espetáculoso processo: jornais do mundo inteiro enviaram repórteres para cobrir o evento. A prestigiada revista norte-americana The New Yorker enviou a filósofa alemã de origem judaica Hannah Arendt, então há anos radicada nos Estados Unidos, após fugir por anos da perseguição nazista. 
 
Cinebiografia de uma das mais influentes pensadoras do século passado, Hannah Arendt gira em torno do julgamento de Eichmann. O filme é dirigido por Margarethe Von Trotta, uma das figuras de proa do Novo Cinema Alemão, movimentou que também revelou cineastas como Wim Wenders.
 
A visão de Arendt do julgamento originou o livro Eichmann em Jerusalém, uma de suas grandes obras, e um conceito, polêmico, sobre “a banalidade do mal”. A filósofa não analisou Eichmann como homem orientado por anseios diabólicos, mas como um burocrata cumpridor de ordens. 
 
A análise atraiu a revolta de vários amigos, controvérsia também devidamente explorada pelo filme.
 
Serviço
Hannah Arendt (Hannah Arendt, Alemanha/Luxemburgo/França, 2012, 113 minutos, 16 anos) 
 
Cine Jardins - Shopping Jardins: Sala 2. 19h e 21h15.

Veja mais notícias sobre Cultura.

Veja também:

 

Comentários:

Nenhum comentário feito ainda. Seja o primeiro a enviar um comentário
Visitante
Quinta, 02 Mai 2024

Ao aceitar, você acessará um serviço fornecido por terceiros externos a https://www.seculodiario.com.br/