Sexta, 19 Abril 2024

Festival Voadora apresenta shows com diversidade da música capixaba

chorou_bebel_sergio_cardoso_arco Sérgio Cardoso/ ArCo

Surgido em 2013, com objetivo de fomentar a cena da música autoral do Espírito Santo, o Festival Voadora realizou cinco edições nos últimos anos, tendo recebido artistas que logo se destacaram não só no Estado mas também para além de nossas divisas, como Cainã, Budah, Noventa e My Magical Glowing Lens. Neste mês de maio, nos dias 13, 14 a 15, o Voadora volta com uma programação virtual transmitida pelo YouTube e nada menos do que doze shows que envolvem desde artistas reconhecidos até jovens promessas da música feita do Espírito Santo para o mundo. 

Com mais de 200 inscritos, o festival afrontoso, como sugere o nome, selecionou uma programação que preza pela diversidade, tanto de origens e identidades, como de ritmos e influências musicais.

Sérgio Cardoso/ ArCo

Entre os nomes mais consagrados estão André Prando, cantor e compositor de rock que já circulou por diversos festivais nacionais, Dan Abranches, ex-participante do The Voice Brasil, e Bella Nogueira, que já passou pelos programas Superstar e Canta Comigo.

Outros artistas capixabas, com reconhecido trabalho como instrumentistas, trazem apresentações solo. É o caso do trombonista Joabe Reis, que já trabalhou com Roberto Menescal, Hamilton de Holanda e Toninho Horta, um dos fundadores do grupo Brasilidade Geral, elogiado por nomes como Ivan Lins. E também de Gabriel Ruy, multi-instrumentista que tocou bateria com Silva e Geraldo de Azevedo, e se apresenta com um repertório instrumental de música brasileira.

Roberta de Razão, personagem de Lorena Bonna, mostra no festival seu "rock psicodélico cafona", no estilo irreverente de uma "caminhoneira sapatão". Afronta MC, rapper travesti, se apresenta junto com a drag queen DJ Úrsula, disparando voadoras no peito do preconceito. Já Aline Garruth, seu repertório influenciado pelo pop nacional e internacional.

Outro projeto que vem se destacando recentemente na cena independente da música capixaba é o trio Chorou Bebel, com mistura sonora que envolve samba, bossa nova e elementos de soul, hip hop e R&B. Já a banda indie Not So Bad traz um som pesado, cantando em inglês e com influências que vão do rock clássico ao punk

Duarte, que lançou seu primeiro EP, chamado Poeira, apresentará suas composições que trazem elementos de MPB, R&B e lo-fi. Outro que traz novidades é o compositor Luri, que já lançou um single e prepara seu primeiro álbum, Espaço Interior, prometendo apresentar em primeira mão canções que ainda não foram para o ar.

"Todos têm desafios e públicos a serem conquistados. O festival ajuda não só para trazer notoriedade, mas também para criar um circuito musical", diz Daniel Morelo, idealizador do Festival Voadora, que acredita na importância de trabalhar a formação de público para a cena autoral capixaba. Cada artista atrai seu próprio público de acordo com seu nicho de atuação, mas este público também acaba conhecendo outras atrações por meio do evento. "Os próprios artistas também se conhecem e reconhecem nesse processo", ressalta o produtor.

Os shows transmitidos acontecem no palco do Teatro Sesi, em Jardim da Penha, Vitória, sem público, e contando apenas com equipe de produção e transmissão presentes, seguindo os protocolos sanitários exigidos. Apesar de ainda não ser o que tantos sonham por conta da pandemia, o festival marca o reencontro de muitos desses artistas com os palcos, já que a maioria não vem fazendo shows há mais de um ano ou tem se apresentado apenas desde suas casas. Com recursos da Lei Aldir Blanc, o Festival Voadora contribui também para a sustentabilidade financeira dos artistas, que recebem R$ 3,5 mil por cada atração por seus projetos autorais.

Confira abaixo a programação de cada dia.

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Comentários: 1

Geneci Tavares de Melo em Quinta, 06 Mai 2021 21:55

É só não pagar quem não trabalhar e pagar quem quer trabalhar,se todos ficarem parados ninguém recebe e se o juiz for favorável, que ele assuma os salários dos professores, já está passando da hora de acabar com esta farra do boi.

É só não pagar quem não trabalhar e pagar quem quer trabalhar,se todos ficarem parados ninguém recebe e se o juiz for favorável, que ele assuma os salários dos professores, já está passando da hora de acabar com esta farra do boi.
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