Memórias assombram nadador em Azul Profundo
O filme grego Azul Profundo chamou atenção nos 19 festivais internacionais que participou, inclusive nos festivais de Montreal, Glasgow, Edimburgo, São Francisco, Xangai, Madeira, Taiwan, Amsterdã e Londres. Em Vitória, ele entrou em cartaz no final de semana.
Dirigido por Ari Bafalouka, o drama é um pouco autobiográfico, já que o próprio cineasta já foi nadador profissional. Ele transfere toda a sua experiência com competições e treinamentos para o personagem principal da história, o nadador Dimitri (Sotiris Pastras).
Prestes a assinar um contrato com um patrocinador, Dimitri conhece a militante ambiental Elsa (Youlika Skafida) e sua vida que antes se limitava apenas ao esporte muda completamente. Elsa procura o nadador para melhorar sua capacidade respiratória e logo Dimitri passa a lhe dar aulas.
Os dois engatam um namoro, mas os desejos futuros de ambos se contradizem e desgastam a relação. Enquanto Dimitri só pensa em nadar para conseguir ser o campeão, Elsa precisa melhorar sua condição respiratória para poder participar de mais protestos e pesquisas sobre questões ambientais. O egoísmo dele e o altruísmo dela começam a conflitar.
Entretanto, o relacionamento é interrompido quando Elsa parte sozinha em uma missão na floresta e desaparece misteriosamente. Dimitri então começa a relembrar todos os momentos que passaram juntos em busca de onde ela poderia estar.
Serviço
Azul Profundo (Apnea, Grécia, 2010, 87 minutos, 14 anos)
Cine Jardins - Shopping Jardins: Sala 2. 19h30. Segunda não haverá sessão.
Veja mais notícias sobre Cultura.
Comentários: